Nós professores, devemos perceber nossos alunos como cidadões críticos, se não o forem, devemos fazer o nosso papel de transformá-los em tal, com capacidade de transformação também de sua realidade para melhor, a relação entre professor e aluno tem de ser amigável, respeitosa, e de cumplicidade para que haja um interação e através dela o aprendizado de ambas as partes. Cabe a nós profissionais da educação e às escolas tomarem a sala de aula como espaço de ações pedagógicas que valorizam a auto-organização, o trabalho cooperativo, a interação dos alunos, e que tenham a problematização como estratégia básica para o ensino e a aprendizagem, dando um valor maior para o aluno como sujeito. Torna-se possível e necessário repensar os diferentes procedimentos de ensino, de modo que eles se orientem pela ideia de democracia e que a busquem como um fim diferentes são as possibilidades de trabalho didático, mas é a assunção de alguns princípios, políticos e pedagógicos, que pode conduzir à democratização do saber, e no espaço de sala de aula cabe ao docente o delicado exercício da mediação entre os alunos e a cultura elaborada.Tomar a sala de aula como espaço democrático requer, respeitando as especificidades das funções docentes e discentes, assegurar o diálogo, o respeito às diferenças, a promoção da autonomia de pensamento e de ação; o estímulo ao trabalho solidário e às decisões negociadas e, em particular, da manutenção do ambiente dialógico e cooperativo, pois somente assim se ampliam as capacidades humanas e se constroem a democracia e o espírito colaborativo entre os discentes.