Segundo Ubiratan d'Ambrósio, a Educação é uma estratégia desenvolvida pelas sociedades para:
1) possibilitar a cada indivíduo atingir seu potencial criativo;
2) estimular e facilitar a ação comum, com vistas a viver em sociedade, exercitando a cidadania plena.
O grande desafio é a escolha de conteúdos e métodos para responder a esses objetivos, por que ensinar? O que ensinar? Como ensinar?
A prática educativa deve estar ancorada na essência de preparar o indivíduo para a vida e para a sociedade.
A disciplina de Matemática é utilizada diariamente por todos os seres humanos, independentemente se temos consciência desse conhecimento ou não. Sendo esta um instrumento mediador de novos conceitos, saberes, como pré-requisito de outros objetos de estudo das diferentes áreas do conhecimento.
Com o uso da matemática, o aluno desenvolverá a capacidade de interpretação, formulação de problemas e hipóteses para resolvê-los, colaborando assim com as demais áreas do conhecimento, fornecendo instrumentos da linguagem utilitária e universal.
Para os conteúdos do currículo do Ensino Médio a contextualização deve acontecer para dar sentido a aprendizagem, mas não é apenas dizer onde se aplicar a aplicabilidade, é utilizar numa situação real o conteúdo estudado. Na Matemática a contextualização é um instrumento bastante útil, desde que interpretada no sentido mais amplo e não empregada de moda artificial e forçada ou que não se restringe apenas a um universo mais imediato. Deve-se buscar metodologias e estratégias que dê ao objeto de estudo um contexto na sua aplicabilidade.
Desta forma, ao utilizar a contextualização objetiva-se criar condições para uma aprendizagem motivadora, que leve a superar o distanciamento e isolamento entre os conteúdos estudados e a experiência do aluno, estabelecendo relações entre os tópicos estudados e trazendo referências que podem ser de natureza histórica, cultural ou social, ou mesmo dentro da própria Matemática.
