Língua de Sinais: O Diferencial nas Escolas para que não haja discriminação

Os surdos vivem entre dois mundos, são parte da sociedade majoritária ouvinte, que não sabe a língua de sinais, e não entende de surdo; no entanto quando temos contato com uma comunidade surda, existe a possibilidade de vivenciar e conviver com sua cultura. Os surdos que têm  a identidade surda transitam por esses dois mundos sabendo em que são diferentes e iguais aos ouvintes. A identidade com seus pares se fortalece e lhes serve de apoio quando estão em contato com ouvintes. Porém Jovens surdos  que não têm a  identidade surda fortalecida, vivem buscando ser como os ouvintes,, pois é assim que eles acham que devem ser. Assim, o jovem surdo costuma preferir oralizar (falar) mesmo com quem entende a língua de sinais. Ele acha que esta é a melhor forma de comunicar já que todos (ouvintes) à sua volta se entendem desta maneira, sem perceber que assim eles não conseguem ser bem compreendidos.

É fundamental que o jovem surdo compreenda que é diferente dos ouvintes para não sofrer com a discriminação na sua tentativa de fala na escola regular. Vemos por exemplos surdos que elegem um ouvinte para imitar, tentando suprir sua dificuldade em entender as atividades propostas na escola, como se asim pudessem não perder nada daquilo que está acontecendo ao seu redor. Falamos em diálogo, jovem protagonista, propostas Curriculares para o Ensino Médio, escuta, diversidade, discriminaação e violência com o jovem negro, com o índio, com o jovem de classes populares, com os que estão na rua. Mas e o Jovem do Ensino Médio com Necessidades Especiais, como acontece esa escuta???? Gostaria muito de estabelecer um diálogo acerca desse assunto.

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