Ser jovem hoje significa ser o sujeito de sua própria história que tem como principal função se preparar para a vida aprendendo regras e disciplinas, porém, vive uma fase de grandes conflitos, pois muitas vezes é tratado como criança e outras vezes como adulto, dificultando assim a formação de sua própria identidade.
Atentos a isso, nós professores precisamos ser instrumentos de apoio para que as suas novas descobertas e sua formação não se transformem em frustrações.
Sabemos que o dia a dia do jovem está diretamente ligado à tecnologia. Essa revolução tecnológica existente e muito presente traz a eles uma quantidade muito grande de informações, mas que nem sempre se transformam em conhecimento, o que incomoda muitos professores que não entendem essas transformações por perceberem que os jovens perderam a capacidade de conversar, copiam tudo sem refletir e pensar no que estão fazendo, nos dando a impressão de que a Escola e os conhecimentos curriculares estão perdendo terreno para os computadores.
A tecnologia pode e deve ser um aliado do trabalho escolar, mas para isso o professor precisa se aprimorar desses conhecimentos para poder interagir e também mostrar aos alunos a importância de se fazer um uso seguro e crítico das novas tecnologias para que possam dominar os conhecimentos e não serem dominados por ela.
Além disso, percebemos outro problema. A grande maioria dos nossos alunos são oriundos de classes econômicas mais baixas e isso tem atrapalhado bastante a qualidade dos seus estudos, haja visto que, muitos precisam conciliar o trabalho com os estudos. Sendo assim boa parte dos alunos, principalmente os do período noturno, chegam até a escola muito cansados e sem ânimo algum para estudar e ainda, muitas vezes abandonam a escola por darem mais valor ao trabalho, ou mesmo, pela necessidade de garantir a própria sobrevivência e também a da sua família.
Vendo então que não existe juventude homogênea, nós professores temos um papel muito importante, que é de sermos parceiros, pois não somos mais apenas professores, mas também pais, psicólogos, conselheiros, entre outros, comente assim cativaremos nossos alunos para que mesmo diante das dificuldades possam se tornar verdadeiros sujeitos sociais.