Juventude

O Conceito de juventude abordado no texto “O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO”, é bem interessante, pois entende a juventude como uma categoria socialmente produzida e também uma construção histórica. Relata ainda que a juventude constitui um momento determinado, mas não pode ser reduzida a uma passagem. O Jovem precisa ser visto como um sujeito da história e ser entendido dentro do “território vivido”.

Sabe-se que os jovens, estudantes do Ensino Médio, apresentam comportamentos bastante heterogêneos, em função de ser esse, um período de descobertas, buscas, aceitações, rejeições, procura pela identidade. Esta categoria ganha contornos próprios em contextos históricos, sociais e culturais distintos. Nesse sentido a escola reconhece essa diversidade buscando na medida do possível, flexibilizar o trabalho pedagógico.

O ambiente escolar está sendo um espaço de muito diálogo (concepção dialética), colocando os alunos como protagonistas, pois o sucesso, o aprendizado, crescimento humano e intelectual, depende em grande parte do aluno. Porem, muitos dos nossos alunos não estão exercendo esse papel de protagonista, vem para a escola somente com o objetivo de socialização. Não fazem sua parte no processo de ensino-aprendizagem, sendo essa, uma das principais causas do insucesso escolar.    

São muitos os desafios do processo ensino-aprendizagem, no contexto atual. Precisamos entender, compreender e conhecer este novo momento que perpassa os jovens. É necessária a criação e efetivação de políticas públicas para que os espaços escolares sejam pensados e construídos para atender esse universo juvenil, com locais prazerosos, específicos e que venham a despertar o interesse dos jovens em ingressar no Ensino Médio, e permanecer até a sua conclusão.