Os jovens tem sua própria identidade, eles têm suas duvidas, indignações, sentimentos e sua própria maneira de ver a vida. Os jovens não são apenas um ser rebelde de ideias tortas e cabeça vazia, mas sim um ser pensante ativo em busca de novos conhecimentos, eles querem ser vistos e ouvidos. Porem respeitar o fato de que os jovens pensam, dizem e fazem pode ultrapassar os limites de sua vida pessoal e familiar e influir no curso de seu desenvolvimento. Além de ser uma forma de respeito à dignidade humana, é uma forma de reconhecer que através de seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolve o seu potencial criativo para a transformação pessoal e social. Mas, no entanto com a atual política educativa, baseada num modelo economicista, onde as turmas são enormes e cheias de casos complicados, é quase impossível dar um acompanhamento individualizado aos alunos. Continua-se a insistir no ensino como transmissor de conhecimentos, onde os alunos memorizam os conteúdos, ficam com a cabeça cheia, mas não com ela bem feita. Nos dias de hoje a aprendizagem faz-se em todo o lado, e a internet tem informação em excesso, o professor terá que ser um mediador de tudo isto. As tecnologias deverão servir de instrumentos de motivação nas aprendizagens dos alunos, já que fazem parte do seu dia. Os professores dentro das possibilidades desenvolvem competências nos alunos para que estes as apliquem na sua vida diária de modo a tornarem-se autónomos e responsáveis.