Jovem como sujeito do Ensino Médio. Profª Ana Cristina Agnoletto. Colégio Estadual Eleodoro/Cascavel Pr

TEMÁTICA II
Algumas considerações a respeito  do texto  do caderno II, que trás como tema:
O jovem como sujeito do Ensino Médio.
O texto apresenta vários apontamentos pertinentes para a compreensão da realidade cotidiana do dia a dia escolar, onde jovens, professores e comunidade escolar protagonizam a história da formação acadêmica no Ensino Médio do Estado do Paraná. Para muitos o conceito de juventude está relacionado a fase boa da vida, onde vigor, saúde, beleza e desenvolvimento estão presente. Mas para outras pessoas, esta fase do desenvolvimento humano é um período de preocupação e problemas, onde os jovens estão expostos a muitas ameaças que atentam contra o bem estar físico e emocional destes. Contudo, para os educadores a juventude deve ser encarada como uma fase de desafios, onde nossos estudantes buscam a compreensão a respeito do que significa ser jovem e estudante em nossa comunidade.
A Antropologia trás como preceito básico: se queremos compreender é necessário primeiro conhecer. O estudante de hoje e a soma de vários fatores presentes no seu cotidiano. Conhecer esses fatores e perceber o sujeito como singular é imprescindível para o sucesso da formação no ensino médio.
O texto do caderno II apresenta quatro dimensões a serem consideradas na análise dos jovens de hoje, sendo elas:
Noção de Juventude: no espaço escolar nos deparamos com uma pluralidade humana, nossos estudantes trazem aspectos simbólicos, culturais e condicionantes econômicos e sociais que precisam serem considerados e analisados como meios de base para todo o trabalho pedagógico. Juventude é uma categoria dinâmica, mutável e ao mesmo tempo singular para cada sujeito presente no chão escolar.
Identidades Juvenis: o estudante trás em sua identidade aspectos próprios e singulares que considerados pertinentemente importante no processo de ensino e aprendizagem, precisamos compreender os jovens como sujeitos de direitos e de cultura distintas é não como mero objetivos de nossas ações pedagógica, em outras palavras, conhecer e reconhecer, aceitar  gostos e valores desses sujeitos.
Realidade Juvenil – mundo do trabalho e projetos de vida: todo planejamento acadêmico tem que observar a lógica marcada pelo tempo e espaço histórico dos estudantes. Os sonhos, desejos e projeto de vida dos estudantes precisam de respeito e valor, é saudável investir nas várias potencialidades. O trabalho visto como um processo educativo é considerado salutar e pertinente para o crescimento humano, na escola é o espaço para construir valores e saberes a respeito da produção humana.
Participação juvenil e a visão dos jovens acerca da escola: a escola tem em sua natureza dois princípios: a formação teórica e a formação social e cidadã de todos aqueles que por ela passam. O jovem procura nesta escola um espaço seu, onde possa expressar seus gostos e valores, o difícil e tornar a escola para todos, e ao mesmo tempo, torná-la uma escola realmente de todos.
Quanto ao uso das novas tecnologias em sala de aula, o conteúdo apresentado trata o assunto de forma superficial, não faz análise e nem valora quanto ao benefício e prejuízo ao estudante do uso da internet em sala. Limita-se a considerar que não podemos ignorar esses meios midiáticos como ferramenta acadêmica disponível para usos didáticos. Assim, a discussão a respeito do uso de aparelhos eletrônicos em sala, principalmente o celular, pelos estudantes e vista de forma tranqüila demais por aqueles que dizem estarem preocupados com o alto índice de evasão escolar e baixo nível de formação no Ensino Médio, estão naturalizando comportamentos inadequados dos jovens na escola. Não consideram que os meios de comunicação também estão a serviço do controle social e da propagação da violência e das drogas entre nossos estudantes.