Grupo do Colégio Estadual Rio Branco/ CTBA/PR.
Caderno II
Eliane do Rocio I.D.Brochas(Orientadora de Estudos), Claudia Cassiano,Maria Teresa Busato Will, Maria Cristina S.P.Kirchner, Wilma da Cruz Costa, Maria do Carmo T.de Toledo, Valéria Lula lago,Denise F.da Fonseca, Jurema Pedroso,Silvani L.H.Wendland,Ronilene R.O.Barcellos, Maria Tereza R.M.Brunetti, Maria Sirlene F.Saafeld.
No jogo dos culpados, cada segmento da vida do aluno busca jogar a responsabilidade da falta de interesse e, ainda,dos problemas da educação para o outro. Temos aí um "empurra-empurra" de pais para professores, de professores para o sistema, etc. Ao nosso ver, a escola cumpre seu papel de formadora de opiniões e não molda o caráter do aluno, pois o sujeito do Ensino Médio já vem com seus conceitos pré-formados de casa e do meio que está inserido. A escola, hoje, para o nosso aluno tornou-se algo ultrapassado e sem atrativos para os novos "nativos digitais", da geração da internet. Nós, professores nos empenhamos em tornar as aulas mais atrativas, dinâmicas e desafiadoras, repensando o uso da tecnologia em sala de aula, propondo aulas diferentes.
Neste contexto chegamos ao entendimento que nosso aluno vive em constante conflito, consigo, com a sociedade, com a família. O mesmo busca uma aceitação no seu grupo social, para isso usa-se do consumismo e participa de grupos e "tribos" para sentir-se participando do meio. Nossos alunos, em conversas informais, nos mostram as necessidades de conhecimento em várias áreas, sobre mercado de trabalho, profissões a escolher e cabe-nos a orientação e acolhimento.
Enfim, entendemos que o diálogo com nossos alunos, em todos os segmentos da escola nos trará um retorno positivo, e assim todo o corpo escolar pode chegar a medidas e soluções com eficiência.