A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EXPERIMENTAÇÃO DE UM NOVO PROJETO PEDAGÓGICO

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EXPERIMENTAÇÃO DE UM NOVO PROJETO PEDAGÓGICO
_____________________________________

RESUMO
As competências dos seres humanos são apontadas como fator determinante para o desenvolvimento econômico, político e social dos indivíduos, neste sentido a educação é o meio principal para a capacitação destes. Este artigo tem como objeto de estudo o processo de socialização e a importância do trabalho interdisciplinar na formação do estudante do Ensino Médio. E como objetivo geral propor uma reflexão referente aos princípios da educação em detrimento com a realidade e, analisar contribuições que o Programa de Fortalecimento do Ensino Médio vem desenvolvendo. E por último avaliará a importância desta experiência interdisciplinar como um novo projeto pedagógico.

Palavras-chave: EDUCAÇÃO.. ENSINO MÉDIO.. INTERDISCIPLINARIDADE.. INCLUSÃO SOCIAL..
_____________________________________
ABSTRACT

The skills of human beings are seen as the determining factor for the economic, political and social development of individuals, in this sense education is the primary means for training these. This article has as object of study the socialization process and the importance of interdisciplinary work in the formation of high school student. And the general objective to propose a reflection referring to the principles of education rather than with reality and analyze the contributions High School Building Programme is developing. And lastly assess the importance of this interdisciplinary experience as a new pedagogical project.

Keywords: EDUCATION.. HIGH SCHOOL.. INTERDISCIPLINARITY..  SOCIAL INCLUSION..

1. INTRODUÇÃO

Sabemos que a educação tem por missão, possibilitar ao educando tomar consciên-cia de sua realidade de forma crítica, assegurando-lhe formação indispensável para o exercício da cidadania. Assim ao longo da vida a educação deve basear-se nos pila-res: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser. A educação deve tornar-se assim, uma construção contínua de cada pessoa humana, do seu saber de suas aptidões, de sua capacidade de discernir e agir.
Neste contexto, a temática educação ambiental e/ou educação no campo, não se faz novo, pois é no campo que se concentra o maior número de índices educativos negativos, a estrutura escolar nessas áreas é muito tímida e ficou ainda mais precari-zada com a alternativa neoliberal amplamente utilizada (principalmente na década de 1990) de nuclearização das escolas rurais, cujos alunos, de diversas localidades eram transportados para escolas localizadas nas sedes dos municípios. Essa ação encolheu ainda mais a rede escolar rural. A síntese estatística oferecida pelo próprio Estado evidencia esse fato. (INEP, 2007)
A Escola de Agroecologia Milton Santos situada na estrada velha para Paiçandu, na área rural de Maringá, região norte do Estado do Paraná foi fundada em junho de 2002, é um exemplo de como a parceria entre o ensino básico e superior, podem dar resultados significativos na formação humanística e integral de um indivíduo. O proje-to desenvolvido nesta, foi pensada e implementada pelos trabalhadores integrantes do movimento rural dos trabalhadores sem terra, mais conhecido como MST. Para atingir seus objetivos, a escola oferece o Curso Técnico de Agroecologia desde 2003, em parceria com o Instituto Federal do Paraná-IFPR, com recursos do Programa Na-cional de Educação na Reforma Agrária. O curso é ofertado em função da demanda existente nas seguintes modalidades: Pós-médio (subsequente ao ensino médio), com duração de dois anos, Integrado ao ensino médio, com duração de três anos e meio e Integrado ao ensino médio e EJA (Programa Nacional de Integração da Edu-cação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA), com duração de dois anos. Neste, os alunos além de receber os conteúdos teóricos dos professores, eles colocam na prática por meio de projetos de-senvolvidos dentro do estabelecimento, que proporciona significação ao aprendizado, após o término dos cursos, os alunos retornam para suas comunidades de origem e repassam para os demais seu conhecimento.
De acordo com o contexto apresentado, ao repensarmos a prática pedagógica pro-posta pelos dirigentes deste projeto, nota-se que o mesmo corresponde o anseio de muitos profissionais da educação, que esperam um dia oportunidades para a efetiva-ção de seus trabalhos.
Desta forma, a metodologia que será desenvolvida neste, se fundamentará na análise de documentos de política educacional interdisciplinar, incluindo sínteses das reflexões coletivas feitas no programa de fortalecimento para o ensino médio e, coleta dos dados do projeto pedagógico desenvolvida na Escola Técnica e agroecológica Milton Santos que fortaleça nossas reflexões referentes ao assunto em questão.
O artigo esta dividido em duas partes, onde a primeira reflete o processo de sociali-zação e a importância do trabalho interdisciplinar no ensino médio e o trabalho peda-gógico desenvolvido na Escola Agroecológica Milton Santos e por fim, faremos uma reflexão da proposta do projeto de fortalecimento do ensino médio como um novo modelo de educação.

2. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR NO ENSINO MÉDIO. 

O desenvolvimento científico e os avanços tecnológicos, no século XX, constataram que o sujeito pesquisador interfere no objeto pesquisado, assim não há neutralidade no conhecimento, a consciência da realidade se constrói num processo de interpenetração dos diferentes campos do saber.
Pensar a interdisciplinaridade enquanto processo de integração recíproca entre várias disciplinas e campos de conhecimento é sem dúvida, uma tarefa que demanda, de nossa parte, um grande esforço no rompimento de uma série de obstáculos ligados a uma racionalidade extremamente positivista da sociedade industrializada. Cabe-nos voltar para uma visão integrada do meio em que vivemos.
No ensino médio, é grande a dificuldade de obter uma visão mais global da realidade, uma vez que geralmente o conhecimento é apresentado para os alunos de forma fragmentada pelas disciplinas que compõem a grade curricular.
Neste sentido, o trabalho interdisciplinar é um “novo” desafio a ser superado pelos profissionais da educação, uma vez que, o processo educacional, ainda se encontra em processo de construção na busca de novos caminhos para uma educação mais significativa.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A atual configuração da educação básica brasileira reflete, em grande medida, as mudanças desencadeadas pelas reformas dos anos de 1990. A partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394/96 (BRASIL, 1996), uma série de alterações aconteceu. Novas propostas de gestão da educação, de fi-nanciamento, de programas de avaliação educacional, de políticas de formação de professores, dentre outras medidas, foram implementadas com o objetivo de melhorar a qualidade da educação.
No entanto, ao longo dos anos nota-se que os profissionais da educação se depa-ram com situações inquietantes e problematizadoras das quais podemos destacar: Qual a concepção de educação institucional que devemos ofertar aos jovens do En-sino Médio na atual conjuntura? Como resgatar o lado reflexivo e crítico do educan-do? Como deverá ser composto o currículo de forma a efetivar o conhecimento cien-tífico e tecnológico? Como promover aprendizagens significativas para a vida dos sujeitos? Como erradicar a evasão escolar?
Dentre os muitos desafios lançados, observa-se nas práticas os rumos que a edu-cação pública vem tomando, nota-se que, o ato de pensar tornou-se cada vez mais dispensável, desnecessário para muitos jovens, em função da facilidade e acesso ao que é produzido, visto que praticamente tudo vem pronto. Nesse sentido, a escola perde a concorrência para questões simples do cotidiano, pois os recursos visuais e midiáticos são muito mais atraentes para o jovem do que a formação institucional, que ainda segue utilizando basicamente, aulas expositivas, o quadro, o giz e o livro didático.
Neste sentido torna-se necessária a reflexão sobre qual modelo de educação alme-jamos, uma vez que, o papel da escola deve ser fundamental na formação humana dos educandos, voltada para a emancipação. A mesma deve proporcionar a auto-nomia crítica do indivíduo e não formar um ser humano apenas capaz de se adaptar ao mercado de trabalho passivamente. A construção do currículo é de grande impor-tância neste processo, que tem como finalidade básica ajudar o indivíduo a ter aces-so ao conhecimento científico, convertido em transposição didática, que dê subsídios ao jovem para que construa suas próprias ferramentas.

4. EDUCAÇÃO DO CAMPO: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EM DESENVOLVIMENTO NA ESCOLA TÉCNICA AGRICOLÓGICA MILTON SANTOS- PAIÇANDU/PR

A Escola Milton Santos-EMS é um centro de Educação do Campo criado pelo Mo-vimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST em 10 de junho de 2002, no mu-nicípio de Maringá-PR, O terreno em que se localiza a escola pertence oficialmente à prefeitura do município de Maringá, situando-se na divisa com o município de Pai-çandu.
Não muito diferente da educação básica, a escola luta pela elaboração e concretiza-ção de uma política pública para Educação do/no Campo no Brasil o que é algo que tem sido discutido há muito tempo, e, que, no entanto, ganha destaque apenas a par-tir da década de 1990, período no qual a educação passa a ser o centro dos debates.

A educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido, mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e com as realizações da sociedade humana. (BRASIL-MEC/ PARECER N.º: 36/2001)

O Estado do Paraná, no período de 2004 a 2006, fundamentou-se nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo e em articulação com movimentos sociais do campo elaboraram as Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná (2006), sendo esta um importante instrumento para a construção de uma educação pública e gratuita que respeite à diversidade no campo no estado do Paraná.

A construção das Diretrizes Curriculares da Educação do Campo é mais um passo importante na afirmação da educação como um direito universal, pois vem auxiliar o professor a reorganizar a sua prática educativa, tornando-a cada vez mais próxima da realidade dos sujeitos do campo, criando assim um senti-mento de pertencimento das crianças e adolescentes, que vão ter na escola um trabalho educativo com sentido em suas vidas. (PARANÁ-2006, p. 9)

Notam-se os avanços conquistados nas Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná. O Movimento Social – MST/PR propôs a organização do trabalho pedagógico, nas práticas educativas, articulada a uma totalidade no pro-cesso de formação humana, na perspectiva de formar sujeitos sociais, que, mediante intervenção mais consciente na prática social, possam engajar-se no compromisso com a transformação social.
As principais práticas educativas articuladas na construção de política sociais públi-cas de educação nas áreas de reforma agrária têm se efetivado com subsídio de pro-grama educacional. A realização dessas práticas educativas deve-se, em parte, às parcerias com Escolas Técnicas e Institutos das Universidades Federais e Estaduais, Ministérios e Órgãos Públicos.
A Escola Milton Santos é um exemplo de Trabalhadores organizados dos Campos. Desde sua criação vem desenvolvendo um trabalho de Educação do Campo sendo uma referência positiva na Agroecologia e no Desenvolvimento Sustentável para Ma-ringá e Região, neste sentido a escola estas de acordo com a legislação vigente, co-mo prevê em seu Art. 9º.

Art. 9º A oferta de Educação do Campo com padrões mínimos de qualidade estará sempre subordinada ao cumprimento da legislação educacional e das Diretrizes Operacionais enumeradas na Resolução CNE/CEB nº 1/2002. (BRASIL-MEC/2008)
Evidenciou-se que o processo de construção histórica das políticas para a educação no e/ou do campo no Estado do Paraná encontrou uma série de fundamentos baseado na legislação vigente, que abre as portas para este trabalho de capacitação e formação da população agrária, tendo como objetivo geral:

[...] se constituir como um Centro de Educação do Campo em vista de elevar o nível de formação política e cultural, educação e capacitação de jovens e adul-tos do campo. Participar na construção de um projeto de humanização das pessoas que possibilite formação de sujeitos sociais na construção de um projeto de desenvolvimento do campo e do país comprometido com a soberania nacional, com a Reforma Agrária e outras formas de desconcentração da renda e da propriedade, com a solidariedade, com a democracia popular e com o respeito ao meio ambiente (ESCOLA MILTON SANTOS, 200?).

Dentro deste contexto, fica evidente que as práticas educativas em Agroecologia na Escola Rural do MST/PR se concretizam como acima explicitadas, nota-se um com-promisso assumido por este grupo com a educação no campo e as mudanças que este pode trazer positivamente para a sociedade, uma vez que, os projetos tem como ponto de partida, a prática e não somente os conteúdos sistematizados em salas de aula e, ainda o mesmo busca parcerias com instituições de ensino superior para dar qualificação em seus projetos e significação aos conteúdos. Uma experiência que se torna um “sonho” cada vez mais distante para os profissionais da educação do Esta-do do Paraná.

5. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EXPERIMENTAÇÃO DE UM NOVO PROJETO PEDAGÓGICO.

O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, instituído pela Portaria n 1.140, de 22 de novembro de 2013, representa a articulação e a coordenação de ações e estratégias entre a União e os governos estaduais e distrital na formulação e implantação de políticas para elevar o padrão de qualidade do Ensino Médio brasilei-ro, em suas diferentes modalidades, orientado pela perspectiva de inclusão de todos que a ele tem direito.
Não somente no Estado do Paraná, a escola, face às exigências da Educação Bá-sica, precisa ser reinventada, ou seja, deverão priorizar processos capazes de gerar sujeitos inventivos, participativos, cooperativos, preparados para diversificadas inser-ções sociais, políticas, culturais, laborais e ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar as formas de produção de vida.
As propostas de reformular os currículos atuais e rever as diretrizes curriculares se-ria a melhor forma de adequá-los as novas condições sociais, econômica e culturais impostas pela sociedade tecnológica, promovendo uma nova visão de ensino que prepare os jovens para um desempenho prático, capaz de conciliar as múltiplas de-mandas culturais e sócio econômica do país.
O ensino avançou pouco em relação ao acesso total de todas as pessoas que pre-cisam ingressar nas escolas públicas do país, principalmente para os jovens adoles-centes que estão sendo vítimas da desigualdade social no atendimento, ao que consta que seria um direito igualitário.
O desafio em questão vai muito além do que está posto. É preciso tornar a escola eficaz, tirá-la do estágio de banalização em que chegou. Uma escola que tenha ações voltadas para a o ensino e construção de valores e da cidadania plena, resga-tando os jovens da inércia de pensar. A violência tem tomado conta das salas de au-las, o Estado não pode ficar alheio a este processo, precisa ouvir e promover ações que erradiquem o problema. A educação é direito de todos, mas, para que todos a recebam precisa serem retomado as regras essenciais de convivência e reestabele-cer a ordem, resgatando o respeito e a estima do professor, pois atualmente todos apontam suas fragilidades mas não lhes dão o suporte necessário para que cumpra sua missão precípua, ensinar e, faz-se necessário investimentos, recursos e capaci-tações para as escolas de Ensino Médio com parcerias entre a Educação Básica e  as Instituições de Ensino Superior, visando contribuições na mediação e transmis-são dos conhecimentos. Os conteúdos precisam estar atrelados às questões do mundo do trabalho, da pesquisa científica, das tecnologias e das múltiplas cultu-ras. O Ensino Médio Integrado que todos almejam, ocorrerão a partir da relação es-tabelecida entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
Mediante o exposto, é preciso deixar em evidência de que o Pacto faz parte da for-mação continuada dos professores, todavia, é preciso deixar claro a importância de se colocar as reflexões em prática, para que os projetos que tanto os profissionais da educação almejam se efetivem, caso ao contrário esta ação interdisciplinar pode se tornar apenas mais um ponto “relevante” de um projeto político pedagógico da edu-cação.

REFERÊNCIAS

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Diretrizes Curriculares Nacionais para ensino médio. Brasília, 64 p. 2012. Acesso em 22/08/2015.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I - caderno III : o currículo do ensino médio, seu sujeito e o desafio da formação humana integral / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica;[autores : Carlos Artexes Simões, Monica Ribeiro da Sil-va]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2013. 49p. Acesso em 22/08/2015.

BRASIL; MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 22/08/2015.

BRASIL; LEGISLAÇÃO PARANA- Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?co.... Acesso em 23/08/2015.

BRASIL. Pacto Nacional Pelo Ensino Médio.  Formação De Professores Do Ensino Médio. Documen-to Orientador Preliminar - Brasília, outubro de 2013.

BUENO, Lucimar. Coluna do blog da Lucia. Escola Milton Santos. Domingo, 3 de maio de 2009. Dis-ponível em: http://colunadoblogdalucia.blogspot.com.br/2009/05/escola-milton-santos..... Acesso em 22/08/2015.

ESCOLA MILTON SANTOS. A Escola Milton Santos. Maringá, 200?. Mimeo.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Operacionais para a Educação nas Escolas do Campo. Parecer n. 36/2001 aprovado em 04 de dezembro de 2001. Brasília, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf. Acesso em: 23/08/2015.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Operacionais para a Educação nas Escolas do Campo. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 28 DE ABRIL DE 2008. Brasília, 2008. Disponível em: http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/legislacao/educa.... Acesso em: 23/08/2015.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo no Pa-raná. Curitiba: SEED, 2006. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/diretri.... Acesso em: 25/08/2015.

_________________________
Vânia de Menezes

Professora Licenciada em Ciências Sociais (2007) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Bacharel em Ciências Sociais (2009) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora Especialista em Docência do Ensino Superior (2012) e Educação Especial (2013) pela Faculdade de Tecnologia América do Sul. Professora Especialista em Educação do/no Campo (2013) pela Faculdade Eficaz. Docente em exercício desde (2010) pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná-SEED no Núcleo Regional de Educação de Maringá/PR e Graduanda de Licenciatura em Pedagogia (2015) pelo Instituto Cotemar- Itaúna/MG.

__________________

ETAPA II. Caderno III, Ciências da Natureza. Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio- Colégio Estadual Vercindes Gerotto dos Reis, Paiçandu/PR. Grupo de Estudo em Rede - GER Etapa 2 - SELMA CHAVES DE QUEIROZ