COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO CARLOS GOMES – IGUATU
NRE: CASCAVEL
Orientadora: Soeli Berton Pantano
Cursistas: Cleiton Fernandes Santos e Elenilce Sartori
Com as reflexões acerca do Ensino Médio, percebe-se que, na maioria das vezes, estamos atrelados de alguma forma ao trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O ensino atual não está totalmente desvinculado dessa exigência por áreas do conhecimento. O que não podemos nos deixar iludir é de que acontecerão grandes mudanças. Já fazemos isso, só que não de forma tão específica, como se pede.
Para as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio (Parecer CNE/ CEB 05/2011 e Resolução CNE/CEB n 02/2012) devemos repensar a educação para uma nova clientela, mais exigente e mais dinâmica, com novas tecnologias. Volta-se à especificidade dessa mudança. O ponto mais polêmico é a dúvida que nós, os profissionais da educação, temos sobre essas mudanças. O que será real e o que será utópico, pois as mudanças que se inferem até o momento não serão muitas. Até que ponto essas mudanças acontecerão em conjunto, ou somente os professores e alunos irão se adaptar?
Quanto às finalidades da educação básica, o objetivo principal é propiciar ao educando o conhecimento. Há e sempre houve uma preocupação com o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral de nossos alunos. Não podemos aceitar mais o discurso de que os professores estão ultrapassados acerca de todas essas questões. Ao longo dos anos, a maioria de nós estamos nos adaptando às mudanças que vem ocorrendo. Essas finalidades são fundamentais, mas não depende somente de uma instância, e sim, de toda a sociedade, cada vez mais individualista e intolerante. Outra pergunta que cabe nessa situação é “Como devemos unir forças para atingir um objetivo comum, nosso aluno, onde ele será um cidadão pleno e cônscio de seus direitos e deveres perante essa mesma sociedade individualista e intolerante?”
Para finalizar, temos o currículo como nos é proposto e sempre assim o foi. No Paraná sempre foi disciplinar e é com isso que estamos acostumados (Isso não significa que estamos fechados ao novo). Temos resistência ao novo quando nos é imposto e levamos anos para a adaptação. É o caso das Diretrizes. Agora que estamos mais “íntimos” surge outra mudança! Se, muitos de nós, pensamos assim, como acreditar que nossos alunos pensem diferente. Não devemos partir do pressuposto de que o aluno tenha autonomia suficiente para ter uma visão ampla de seu currículo, não tem. Os que têm intenção de cursar um curso superior exigem um currículo voltado para esse fim. Os que não objetivam o ensino superior não se percebem como parte integrante de um currículo, independente de estar em seu cotidiano ou não, pois sua intenção é somente concluir o Ensino Médio, exigência da escola, família, sociedade.