Gestão Democrática Escolar – Considerações do grupo de estudo do Colégio Professor Loureiro Fernandes

Colégio Estadual Professor Loureiro Frenandes - Curitiba / PR

Artigo produzido pelos professores:  

MARIA APARECIDA ANANIAS FERRONATO, PEDRO SERGIO BINI,RUBEN CASTEX NETO,GUILHERME AUGUSTO KLINGELFUSS,WARNA ELISABETH HENRICHSEN MUHLMANN, orientadora de estudos: Viviane A. Carvalho Langer 

 

Tendo em vista a fragilidade das instâncias colegiadas da instituição, não há participação efetiva da comunidade escolar. Várias decisões são tomadas em função da fragilidade exposta, que interferem no trabalho do educador/professor e da escola, com a interferência direta e indireta no processo de ensino e aprendizagem. A deficiência de comunicações internas eficientes reflete no desenvolvimento das práticas pedagógicas, espaço de autonomia para os pares na tomada de decisão de acordo com as possibilidades da instituição, e participação ativa e construtiva de proposições em âmbito escolar.
Nesse sentido, entende-se por gestão escolar democrática uma ação política desafiadora que fundamenta as relações sociais. Hoje as demandas sócio politicas contemporâneas caracterizadas pela diversidade de pensamento e de interesses devem fazer a convergência visando o interesse coletivo para o bem comum.
Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda (Paulo Freire).
Pode-se considerar como alguns dos princípios da gestão democrática para o contexto escolar: descentralização, a delegação do poder e da atividade decisória; Autonomia, a capacidade de pensar, analisar, refletir e executar as práticas pedagógicas articuladas às instâncias colegiadas em prol da efetivação do projeto educativo da escola, atendendo aos estudantes enquanto sujeitos histórico-sociais; Participação da comunidade escolar construindo e olhando para os objetivos presentes e futuros; Transparência, dar visibilidade das ações e suas consequências positivas e /ou negativas a serem reavaliadas em um processo dialético.
É importante ressaltar a necessidade do fortalecimento das instancias colegiadas para que exerçam com eficácia a sua real função frente ao processo democrático nas instituições públicas de ensino conquistado continuamente, tendo em vista o enfrentamento das fragilidades expostas, bem como a busca de um novo perfil de escola no aprimoramento do processo democrático.