O termo Democracia refere-se à forma de governo, e significa governo da maioria. Dessa forma a expressão gestão democrática deveria ser usada nas relações cotidianas do âmbito escolar, deveriam explicitar uma linha de ação pautada na vontade e/ou interesse da maioria, porém sabendo-se que toda gestão, pressupõe uma AÇÃO e a palavra ação é justamente o oposto da inércia, do comodismo, espera-se do gestor educacional atitudes compromissadas de construir, de fazer, mas e o que observa-se são atitudes autoritárias, seguindo diria, uma linha horizontal, onde os princípios democráticos não se inserem; visto que a escola deve ser vista como um lugar privilegiado para a construção do conhecimento e como eixo base das relações humanas, viabilizando não só a produção de conhecimentos como também de atitudes necessárias à inserção neste novo mundo com exigências cada vez maiores de cidadãos participativos e criativos. É triste, mas o que vemos de democrático na escola é apenas a eleição de diretores, é o único momento no qual temos a oportunidade de expressar nossas opiniões e agora até isso nos foi roubado, com a aprovação da lei que prorroga o mandato dos diretores que já estão no cargo por mais um ano.
Como trabalhar gestão democrática na escola, se ela inexiste? A escola serve para muitas coisas. Um indivíduo na escola, ele pode ser, libertado, emancipado, consertado, criticado, estragado e até mesmo alienado. Este final é que me chama atenção. Falamos tanto de democracia, lutamos tanto para que ela continue existindo, que nos esquecemos que ela começa pela escola. E isso é que nos falta mais, quando falamos da gestão dos colégio públicos. Não temos como valorizarmos a democracia, sem entendermos a importância de uma gestão escolar democrática. Democracia pode e deve ser aprendida na escola...