Etapa II Caderno II Reflexão e Ação, pagina 27

Colégio Estadual Protásio de Carvalho

Equipe - Adriana B. de Carvalho, Adriana Fanini, Alexandre A. Bezerra, Angélica C. de Almeida, Donizete de Souza, Janete Lara, Jisele Tesserolli, Simone A. Fiorati, Damares Rolim, Luciane Kramek, Patricia Svolenski, Vanessa B. Fontes

As ciências humanas nos permite compreender o contexto social atual, e o emaranhado de tramas dos meios e midiáticos e tecnológicos em naturalizar as ações sociais de submissão postas a sociedade. Mas, a escola no Brasil infelizmente, vem enfrentando uma carência de recursos tecnológicos e didáticos que muitas vezes nos inibe diante de nossas/os educandas/os a trabalhar conceitos que se faça compreensivas ao patente olhos daqueles que vivem em um mundo alienado.

A mídia vem a cada dia contribuindo para desestimular as/os jovens a sonhar e ter esperanças de um mundo melhor. Realizamos uma pesquisa em sala de aula a respeito da atividade Reflexão e Ação da pg. 27 e percebemos que a perspectiva de vida para ambos é imediatista, não conseguem pensar de forma projetada, apenas remetem ao futuro a uma casa própria, ter um bom emprego (Volvo, Bosch, piloto de avião etc.) carro, serem ricos e no máximo ter dois filhos. Não estamos desconsiderando essas ações, uma vez que nos parece ser um modelo de vida estável e requerida por muitos. Mas não se pensam que todas as nossas conquistas também estão vinculadas as escolhas políticas, econômicas e sociais do nosso país. Poucos pensam em fazer faculdade para a vida, apenas para ter um emprego, sendo requerida pelo mercado de trabalho sem ao menos contestar as praticas de imposição posta à sociedade.

Trabalhamos constantemente com nossas/os alunas/os teorias históricas praticas de exploração políticas, sociais e econômicas que influenciam em nossas vidas. Mas a submissão é tão arraigada que poucos compreendem tal informação. Pois aparentam que essas ações estão além de seu universo tão pequeno.

O exercício realizado foi importante para nós professoras e professores, pois uma coisa que não pode morrer é a esperança em acreditar que nossa/os educandas/os tem todo potencial de compreender que o mundo real não é feito de “fast food”, usando um termo genérico. Mas sim, com muita luta se querem fazer da sociedade um mundo melhor para se viver.

A partir desse trabalho faremos um projeto voltado primeiramente a realidade social dos envolvidos, para compreendermos sua vida, ansiedades e relações cotidianas. Realizaremos um levantamento das lutas e conquistas familiares, para então, sairmos do nosso mundo comunitário, e fazermos uma pesquisa a campo nas comunidades mais carentes de Curitiba e compreender de fato as relações sociais estudadas pelos grandes sociólogos, tirando as nossas conclusões, fundamentadas nas teorias.