Atividade realizada pelos professores do Colégio Estadual Rocha Pombo da cidade de Morretes, litoral do Paraná.
Ana Cristina Cassilha
Ana Paula Fernandes dos Santos
Daiana Dal Negro
Darcicly de Souza Junqueira
Elza Damas Ribeiro Martins
Jó Gonçalves
Leila Bonzatto
Luiza Maria Wicthoffet Machado
Maria Alice Mansur Smaka
Neimar Proença
Renata Karine Wistuba
Rosa Lúcia da Silva
Tamires Cristine de Ramos Teixeira
Silvia Souza Reis
Atualmente encontramos desafios diversos na formação do conhecimento, no planejamento, na divulgação, na implementação teórica e na prática da diversidade e pluralidade de nossa instituição escolar, pois precisamos levar em conta que as diversidades são muitas, tais como: cultural, econômica, religiosa, familiar, entre outras. E se faz necessário um olhar diversificado e múltiplo para os sujeitos do nosso trabalho, elaborando um planejamento que atenda às necessidades de todos e exigindo conhecimento de tal alunado.
É importante, ao pensarmos na organização do trabalho pedagógico escolar, termos em vista um trabalho pautado no respeito a pluralidade e a diversidade. Para desenvolver tal proposta faz-se necessário primeiramente compreender a abrangência destes termos, pois muitas vezes erramos ao observar estes simplesmente como um sinônimo para diferenças a serem respeitadas, quando na verdade não nos abrimos para as diversas possibilidades de trabalho a partir dessas noções.
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem, onde a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional, levando ao conhecimento da riqueza representada por essa diversidade que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõe a sociedade.
Neste sentido, a escola deve ser local de aprendizagem das regras do espaço público que permitem a coexistência, em igualdade, dos diferentes. O trabalho com pluralidade cultural e diversidade se dá a cada instante, exige que a escola alimente uma “cultura da paz”, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania compartilhada por todos. O aprendizado não ocorrerá por discursos, e sim num cotidiano em que uns não sejam “mais diferentes” do que os outros.
Um dos maiores desafios ao elaborar o trabalho pedagógico escolar pensando na pluralidade e na diversidade se dá na observação de quão difícil é desenvolver um trabalho realmente eficiente neste âmbito. Devemos nos dar conta primeiramente, que o termo diversidade refere-se a um contexto muito amplo, no qual devem-se respeitar muitos aspectos do cotidiano dos alunos, e ao mesmo tempo, ter um olhar individual, ao elaborar as propostas de trabalho. A princípio este ‘olhar individual’ é algo simples, mas não se pode esquecer que muitas vezes a escola se propõe a tais práticas, mas sem auxílio familiar algumas e situações não podem ser resolvidas.
Deste modo, podemos concluir que, a reflexão sobre as questões referentes a diversidade e a pluralidade já nos permite pensar em nosso trabalho buscando visualizar possíveis falhas neste âmbito, e ponderar quais possíveis ações teriam relevância em nossa prática, possibilitando assim, uma melhor organização do trabalho pedagógico.
A organização do trabalho pedagógico não será tarefa fácil, visto que, é uma base construída em estrutura arcaica com comportamentos discriminatórios. É um trabalho gradual que concilia a diversidade cultural em um planejamento participativo para valorizar tais diferenças.
O trabalho pedagógico deve ser levado em consideração com seus conhecimentos pessoais e culturais, criando projetos políticos pedagógicos atraentes a todos os públicos. Fazer com que o educando sinta-se motivado a saber mais, é parte essencial do processo educativo e deve ser tomado como mola propulsora de ensino.
Repensar o currículo é preciso, sendo necessário enxergar a individualidade de cada aluno levando em consideração grupos culturais, de forma a atingir todos.
