Colégio Estadual Protásio de Carvalho - E. F.M.
Adriana Caroline P. Fanini
Alexandre Alves Bezerra
Angélica Cristina de Almeida
Célia Regina Cardoso
Damares de Souza Rolim
Donizete de Souza
Janete do Rocio Lara
Jisele Cristina Tesserolli
Luciane Dorea da S. Kramek
Patricia Svolenski
Simone Aparecida Fiorati
Adriana Beatriz de Carvalho
Etapa I – Caderno V - Reflexão e Ação p.18
Se para avançar é preciso discutir um pouco mais sobre os porquês das interferências recorrentes no fazer pedagógico, advindas de órgãos que tomam tais decisões é imperioso pensar o que fazer a respeito. E mais que isso, discutir coletivamente, refletir e levantar propostas. Assim sendo, o grupo elegeu a atividade da página 18. As atividades com sucesso em bons resultados em participação de todos os seguimentos da escola com disciplina e prazer , destacou-se a Equipe Multidisciplinar por ocasião do Dia dos Indígenas e Dia da Consciência Negra . Foi uma profusão de cultura em suas várias linguagens: música, dança, artesanato, teatro, culinária, em forma de oficinas feitas pelos professores que, além do trabalho, também patrocinaram os materiais . As questões práticas levantadas pela gestão do trabalho pedagógico , permitiu afirmar que foi prazeroso constatar que os alunos brilharam em participação na livre escolha das oficinas . Humanizaram suas produções, pois imprimiram nelas seu gosto estético e conhecimentos adquiridos acrescentados a seus saberes. Podemos inferir que fazendo parte do processo de criação e exposição de suas produções, sentem-se respeitados, valorizados, úteis. É oportuno para a conscientização da importância do patrimônio público com a orientação do docente ao usar cada espaço; um vão, um pilar, janela, o teto uma parede, no uso do material adequado quando se fixará um cartaz, para não danificar a pintura, e cada elemento que fará parte direta ou indiretamente do contexto da exposição. Aprenderá a nomenclatura adequada bem como instrumentos diferentes do simples uso do lápis, caderno, borracha e caneta, que comporão suas produções. Sendo também oportuno estabelecer vínculos mais fortes com colegas e orientador, por ocasião da pesquisa, esboço e construção do que se pretende. É um momento de ”coroamento” da quebra do mesmismo para além das paredes da sala de aula. Lamentamos que algumas participações de alunos ainda estejam atreladas ao “ganho de notas” .Se for dado nota participa, não tendo nota não participa . Não se podem mais catalogar sucessos com o oficineiro custeando sua oficina, pois este já deixou de passar horas a mais de descanso ou lazer, no recolhimento de seu lar com seus familiares, preparando e ministrando aulas, além do planejamento do trabalho extra, compra de materiais que usará em suas oficinas. Finalizando com a burocracia imposta desnecessária em preenchimento de fichas, planilhas, questionários e congêneres, dispondo ainda de mais tempo. Se é bom levantar dados, discutir, refletir e realizar trabalhos para quebrar a dura rotina solitária da sala de aula, melhor ainda é partilhar, somar e sentir retorno de prazer na mútua realização de trabalho que é valorizado e respeitado .