ETAPA 01 - CADERNO 1 - ESTUDO COLÉGIO PADRE EDUARDO MICHELIS - MISSAL - PR

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

ETAPA I – CADERNO I
O estudo da primeira temática foi muito importante para a continuidade dos estudos em grupo. Primeiramente precisamos conhecer a história pela qual a nossa Educação passou para que a compreendamos e assim possamos intervir com ações para que atenda as necessidades sociais.
Percebemos que no processo histórico a Educação sempre foi vista com um mecanismo mais de interesse político do que de construção de uma identidade capaz de transformar a realidade dos que dela fazem parte. Notamos que a nossa Educação, principalmente nas últimas décadas sofreu muitas alterações nas concepções utilizadas, ou seja, fez-se diversas "experiências".
A não continuidade de uma concepção acaba dificultando o fazer pedagógico, o que talvez explique os resultados que apresentamos nas avaliações, como também os problemas que os profissionais enfrentam para exercer sua profissão.

Reflexão e ação:
A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifique — individualmente e em grupo — os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles.

A partir do texto lido, analisado fiz uns recortes, os quais refletem o que foi a educação nos tempos idos e o que nós herdamos.

No Brasil Império, vendo a necessidade de formar profissionais para atender as necessidades das mais diversas áreas, foi criado o Colégio Pedro II com o propósito de, inicialmente, formar as elites nacionais, os altos quadros políticos, administrativos e intelectuais do país.

Na atualidade vemos claramente duas faces do ensino no Brasil: as instituições privadas e de outro lado as escolas públicas.
As instituições particulares, elitizadas, freqüentadas por quem tem condições financeiras, oferecendo um ensino com mais qualidade.
De outro lado, as escolas públicas, lutando para chegar ao patamar da educação das escolas particulares.
Uma vez considerados desnecessários à aprovação nos exames parcelados para os cursos superiores, eles desapareceram gradativamente, cedendo lugar a um plano de ensino limitado às matérias preparatórias para o sistema de estudos parcelados.
A abolição completa do vestibular para acessar ao Ensino de Graduação e a sua substituição pelas notas do ENEM, e até mesmo pelas notas da vida escolar do aluno, é uma aspiração do sistema de ensino, sendo visto como uma forma de democratização de acesso ao ensino superior.
Brasil República: A porcentagem de analfabetos era altíssimo, sendo que o principal objetivo era alfabetizar e preparar para o mundo do trabalho.
Hoje, um dos grandes objetivos ainda é acabar com o analfabetismo e preparar para o mundo do trabalho, pois vivemos numa sociedade consumista, capitalista.
A continuidade do ensino seletivo, uma escola para o “povo” e outra para Elite, ainda é uma realidade.
Uma constatação é que, na atualidade, a maioria dos alunos que ingressam nas faculdades federais ainda são da elite, pois os mesmos tem poder financeiro que lhes possibilita a freqüência nas melhores escolas e, por conseqüência, saem melhor preparados para enfrentar as provas seletivas. Os mesmo tem acesso a um Ensino Médio onde o Currículo contempla os saberes científicos.
A educação escolar brasileira vem sendo muito discutida nas últimas décadas e nestes últimos anos o foco das discussões concentra-se no Ensino Médio, pois a LDB estabelece que a Educação Básica deve ser obrigatória e gratuita dos quatro (4) aos dezessete (17) anos de idade, organizando-se em: Pré-Escola; Ensino Fundamental e Ensino Médio, ou seja, todo jovem brasileiro terá que frequentar a escola pelo menos até os dezessete anos de idade.
Quando nos referimos ao Ensino Médio nos dias atuais, podemos perceber que um dos grandes desafios da educação é manter os jovens na escola, o índice de evasão escolar nesse nível de ensino ainda é elevado, a falta de interesse dos jovens é um dos fatores determinantes para desistir dos estudos.
Podemos considerar que o Ensino Médio é o desafio da década. Para melhorar o rendimento escolar é necessário diminuir o número de alunos por sala de aula. Outro fator determinante são as condições de trabalho que devem possibilitar a qualidade na educação, ou seja, ofertar uma boa formação continuada, rever os planos de carreira, entre outros.