Estudantes brasileiros desenvolvem fogões para a África

    Este é um interesssante artigo que provoca uma reflexão sobre os alunos do ensino médio  que queremos e podemos ter!

       “E além de fazer um trabalho muito legal, a gente ajuda muita gente que está precisando. Essa fumaça intoxica e mata as pessoas”

      Um grupo de alunos do segundo ano do ensino médio do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, decidiu extrapolar os muros da escola em algo como… 9.000 km. Para desenvolver o seu projeto da feira de ciências, os jovens de 16 anos estão participando de um time que envolve estudantes de outros três países com o objetivo de desenvolver fogões que não façam mal à saúde para comunidades rurais de Uganda e Ruanda, na África.

      Nesses dois países, o uso de fogões primitivos, normalmente feitos de argila e com combustão a partir de gravetos, é uma questão de saúde pública. A fumaça preta emitida por eles provoca doenças respiratórias graves, atrapalha no desenvolvimento cognitivo de crianças e gera várias outras mazelas associadas. O problema é tão sério que as Nações Unidas estimam que quase 2 milhões de pessoas morram todos os anos no mundo por complicações decorrentes da inalação dessa fumaça.

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