ALUNOS: Airton Delponte, Gildamar de Lima Formiga, Franciele Alves Laureano, Maria Elizabeth Oliveira da Rosa, Tânia Mara Gonçalves, Tânia Mara Rosina Scomasson.
ETAPA II- CADERNO I
Segundo a tradução da linguagem grega, escola significa o lugar do ócio, onde só permaneciam as pessoas que não se enquadravam como trabalhadores, enquanto a educação para a maioria era o local de trabalho.
Com as mudanças ocorridas nos conceitos e no processo ensino-aprendizagem determinadas pela legislação ao longo dos anos e a imposição social a escola vem assumindo papéis alheios a sua função anterior como: assistencialista, tentando corrigir a polêmica evasão escolar. Isto faz com que se perca a real função da escola, ou seja, aprender o tema do currículo.
Quanto à gestão democrática, observa-se em grande maioria uma postura aberta e comunicativa do gestor junto à comunidade escolar. É necessário enfocar que gestão democrática só existe se a escola possibilitar uma nova prática pedagógica para que favoreça o bom aprendizado do educando. A prática na escola deve ser coletiva para que haja articulação entre todos os envolvidos com propósitos definidos.
Nessa concepção, o Projeto Político Pedagógico, é a diretriz que conduzirá as ações pedagógicas e coletivas, tendo como princípio básico a democratização, com uma proposta sólida e com os objetivos definidos.
Sugere-se uma pesquisa na escola para descobrir quais as maiores dificuldades enfrentada pelo coletivo escolar, no sentido de minimizar os problemas apresentados.
No que se refere à diversidade ou pluralidade, a escola não é neutra, porém há de se compreender que deverá existir uma cultura transformadora, refletindo um processo de transformação da sociedade. Abre-se um espaço fundamental no que diz respeito à diversidade como prática progressista e de respeito.
Tanto nas dimensões conservadoras e transformadoras, o currículo escolar precisa expressar a defesa das concepções pedagógicas ou das visões de mundo.
Kuenzer cita que é necessário uma concepção metodológica na escola que tenha como princípio o conhecimento e respeito da realidade numa perspectiva transformadora e não apenas sistematizada e preconceituosa.
Nesse momento o PPP da escola precisa enfocar uma concepção de escola mediadora entre o conhecimento e as mudanças decorrentes da formação humana, construindo um projeto onde a escola faça um mapeamento dos aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos, conhecendo a realidade dos alunos e da região onde a escola está inserida. Somente assim o PPP será um grande instrumento de trabalho para a escola.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho Pedagógico: da fragmentação á unitariedade possível. IN: AGUIAR, Marcia Ângela da S. Campinas, Papirus, 2002.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
Nova Escola-REVISTA. QUEM É ESSE ALUNO? V.19/ n 110.Mar/abr de 2013.