Ensino Médio- cadernol

Ensino Médio
O ensino público no Brasil teve início durante o Império, com o Ato Adicional de 1834, onde coube  às Províncias o direito de promover e regulamentar o ensino primário e médio em suas jurisdições, enquanto a esfera nacional abrangia o ensino primário e médio no município da Corte e o superior em todo país.
  Foi criado o Colégio Pedro II na Corte, em 1837 para a organicidade do ensino público onde atendia a Elite Nacional.
Já no início da República ficou estabelecido na Constituição de 1891 , como o ensino  deveria ser. O governo Federal ficou responsável pelo Ensino Superior e Secundário, o governo Estadual deveria ter sob sua responsabilidade escolas de todos os graus, mas na realidade, especializou-se nos níveis primário de ensino, e a Educação Privada dava continuidade na educação. Portanto a Elite Nacional era a única privilegiada. Hoje podemos dizer que o acesso ao ensino médio pe de todos ou da grande maioria, mas ainda existe a dualidade da função do mesmo. Uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação(PDE_2007) é a expansão das redes públicas de ensino médio interligado à educação profissional. Mas para o aluno ter acesso a maioria desses cursos deve passar por uma seleção, onde muitos ficam retidos ou, por opção mesmo, escolhe o Ensino Médio geral, o qual não prepara para o mercado de trabalho e muitas  vezes acabam desistindo do mesmo pois não tem perspectivas para seu futuro.
O Decreto nº5840(13-07-2006) criou o Proeja-Programa Nacional de Integração Profissional com a Educação Básica na Modalidade EJA , e uma das escolas em que trabalho o oferece. Constantemente muitos alunos se interessam pelo curso , mas para os alunos da EJA  o formato “regular” desse curso torna muito difícil a permanência no mesmo. Esses alunos são trabalhadores que não conseguem conciliar sua vida profissional aos estudos. A maioria dos alunos vem da EJA , onde o horário tem uma flexibilidade maior e isso dificulta a adaptação do aluno no Proeja.  Então temos trabalhadores que querem ter acesso  ao ensino  profissionalizante e devido ao seu trabalho, não conseguem e temos também jovens que não trabalham, mas  não querem estudar , sem ter motivos claros pra isso.