ESCOLA ESTADUAL ERNANI VIDAL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
CURITIBA – PR
SISMÉDIO ETAPA II CADERNO V
Tema: Ensinar Estatísticas para nossos alunos
Orientadora de Estudos: Denise Pereira Carvalho Santos
Professores Participantes:
Ana Lúcia Mathias
Deise Pereira Santos Carvalho
Iran Frank da Silva
Jeana Escolástica Maffini dos Santos
Márcia Cristina Marquezini Pinheiro de Freitas
Nelson Mário Rizzardi
Reny Aparecida Estácio de Paula
Viviane dos Santos Bezerra
SISMÉDIO ETAPA II CADERNO V
Tema: Ensinar Estatísticas para nossos alunos
O mundo vive em constantes transformações. Nesta concepção, as mudanças se desencadeiam historicamente, bastante rápidas, seja no campo social, político, econômico, cultural, seja na área científico-tecnológica, sendo todas elas vinculadas de forma explicita e/ou implícitas à educação.
Muitos são os que opinam que o ensino da Matemática é muito semelhante ao que ocorria na Idade Média, desconsiderando completamente o nível tecnológico no qual se desenvolve a ciência moderna.
Segundo Dante "(...) muitas pessoas foram ensinadas pelo método tradicional, e aprenderam bem. Este aprender bem quer dizer que são capazes daquilo que queremos para nossos alunos e alunas: dominar os conceitos fundamentais, saber usar os métodos da Matemática dentro dela. Na vida real e saber usar o simbolismo matemático, por exemplo. (...) o argumento é perfeito: aquele sistema funciona, não para todos, porque "nem todos têm jeito para a Matemática".
Devido a sua relação com tais fatores, à educação brasileira pode ser questionada desde seu princípio e durante todo seu desenvolvimento até os dias atuais e futuros, uma vez que a mesma está sempre proporcionando mudanças e, consequentemente, exigindo questionamentos e reflexões.
Em busca de compreensões acerca dessas constantes variações, o trabalho com a matemática aborda a interdisciplinaridade, tornando-a possível no cotidiano do aluno, especialmente no que se refere à educação matemática envolvendo seus fundamentos, sua estrutura suas práticas e seus fins.
Sendo assim, um campo de conhecimento que possui diversas dimensões tais como: ser um instrumento a serviço do ser humano, cujos recursos podem ser aplicados às necessidades do cotidiano; é também um instrumento de comunicação e leitura do mundo; ser uma ciência constituída pelo ser humano, com características próprias e formas de raciocínio específicas que contribuem para o desenvolvimento de determinadas habilidades de pensamento, torna-se inegável sua ligação com o cotidiano e que a mesma deve ser apresentada aos alunos de forma que eles percebam que a matemática é uma ciência criada pelo homem, em sua constante busca pela melhoria da qualidade de vida.
ENSINAR ESTATÍSTICAS PARA OS ALUNOS
Subprojeto: Evento, os alunos farão uma apresentação para os demais alunos dos dados que foram coletados.
Por quê?: Valorizar o interesse dos jovens para as situações oriunda do seu cotidiano, conhecer sua comunidade local participando da mesma e apontando seu senso crítico, produzir material de forma organizada e de fácil compreensão.
O quê?: Criar slides, participação no coletivo e apresentação.
Como?: Criar as perguntas a serem coletadas, aplicar, organizar as tabulações feitas por eles, debater, sintetizar e criação de gráficos utilizando software.
Dimencões: Trabalho, ciência, cultura e tecnologia.
A sala de aula deve ser um laboratório de aprendizagem, onde o aluno deverá ter a oportunidade de trabalhar com material concreto, fazendo redescobertas quantitativas e relações matemáticas com algum conceito, como um fato, uma definição, uma propriedade entre outros, chegando assim, a processos maduros do pensamento quantitativo e qualitativo. Após o término da atividade, o retrospecto e o comentário sobre o problema são de grande valia na aprendizagem, como ressaltar a importância dos conceitos adquiridos anteriormente em outras aulas e suas aplicações no momento e no cotidiano.
A matemática é a parte da ciência e substrato de todos os avanços tecnológicos e também parte da vida; assim, quem a domina tem condições de viver melhor. Por isso, a Escola que estiver comprometida com a vida estará empenhada para que seu currículo matemático também esteja, pois só fará sentido ensinar matemática se ela for significativa, que esteja alinhada com a promoção do desenvolvimento pessoal e a formação para a vida fraterna e para a cidadania.
Esse trabalho desperta no aluno o interesse de ampliar seus conhecimentos, permitindo-lhe que crie e experimente estratégias, sempre questionando o porquê de cada passo executado, não permitindo o apego ao que ele julgava saber, às opiniões fixas e pré-destinadas, a não observação a frente na busca do aprender constantemente.