EM BUSCA DE UM ENSINO MÉDIO DE QUALIDADE

EM BUSCA DE UM ENSINO MÉDIO DE QUALIDADE

A Constituição Federal, regulamenta que, se deve “assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos.

A escola tem o dever de formar cidadãos autônomos e críticos, mas para que isso ocorra, é necessário uma educação voltada para a ação real dos estudantes do Ensino Médio. Frente a uma formação humana integral, é  necessário pensarmos na autonomia intelectual e moral do educando e para isso, devemos propiciar uma educação/formação critica e emancipatória.

O currículo também deve levar em consideração o local e as experiências cotidianas dos alunos, embora esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizáveis. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países têm escolas (YOUNG, 2007, p. 13.

O Parecer CNE/CEB 05/2011 que estabelece as DCNEMs nos coloca diante da necessidade de buscar outras formas de organização do currículo, tendo em vista a ressignificação dos saberes e práticas escolares.

Observa-se que os educandos, muitas vezes, não aprenderam na escola o suficiente para resolverem seus problemas na vida real, inclusive apropriar-se de informações de como obter uma alimentação saudável sem prejuízo para sua saúde.

Refletindo então  sobre a educação alimentar percebemos que esse tema deve ser abordado em vários aspectos como: a origem dos alimentos desde seu plantio, colheita, transporte, armazenamento, valor cultural, condições climáticas e valor nutricional, a fim de incentivar a promoção da saúde e a prevenção de doenças adquiridas pela má qualidade de vida. Também devemos conscientizar a comunidade escolar da importância de saber a procedência dos alimentos, sobre o uso de agrotóxicos e transgênicos.

         Para se obter êxito nas ações concernentes as necessidades de oferecer um ensino de qualidade é necessário que o gestor exerça  uma gestão compartilhada dentro do ambiente escolar. O diretor deve incentivar novas lideranças, compartilhando compromissos e responsabilidades de forma criativa, visando à melhoria do processo e dos resultados educacionais. É importante que o(a) gestor(a) compreenda que o seu papel na escola deve ser o de líder democrático na coordenação do processo pedagógico e educativo, portanto, cabe-lhe a função de mediar à implementação dos espaços necessários de ações e  decisões compartilhadas em conjunto com sua comunidade escolar, bem como coordenar as ações, integrá-las, promover a participação da comunidade local e escolar na consolidação de uma escola focada no sucesso e bem-estar do aluno e na realização dos sonhos, objetivos e metas coletivas.

A avaliação faz parte do processo educativo, mas “A avaliação por si só não leva a nada. Sua função é indicar a natureza dos problemas para fundamentar as políticas públicas”.

No que tange a avaliação escolar, considera-se um erro grave  equiparar a pontuação obtida com o objetivo de alcançar uma educação de qualidade, já que avaliação quantitativa  é diferente de avaliação qualitativa. A educação de qualidade relaciona-se, pois, à capacidade que a instituição escolar tem para facilitar que as pessoas se transformem em cidadãos capazes de transformar a sociedade em que está inserido, numa sociedade igualitária e justa. Para que haja  ações transformadoras faz-se necessário elevar o nível de qualidade da escola, oportunizando o aluno em suas análises, desenvolvendo sua criticidade. Assim, a qualidade educativa não pode ser vista como uma atividade cujo centro é a obtenção de altas pontuações. Confundir, pois, a qualidade da educação e altas pontuações, acarretam consequências negativas. Não obstante, ficam claras as duas perspectivas quanto à utilidade, efetivação das avaliações externas: enquanto uma visão se apropria e pensa em como pode utilizar os resultados obtidos pelas avaliações externas, a outra perspectiva critica estas e aponta seus limites.

Conclui-se que para um Ensino Médio de qualidade são necessárias  tomadas de ações dentro da comunidade escolar juntamente com vários segmentos da sociedade em busca de melhoria do ensino, para uma educação transformadora e emancipatória, onde se possa realmente formar cidadãos participativos, autônomos e críticos.

 

SUJEITO

A família é a primeira instituição que participa da formação do sujeito, pois é ela que incorpora as primeiras concepções de mundo e de sociedade. Quando o jovem chega ao Ensino Médio, os responsáveis enfrentam dificuldades para acompanhar os filhos no processo escolar, pois além do currículo apresentar maior número de disciplinas, exige também  domínio de conhecimentos específicos, relacionados as disciplinas, pois  muitas vezes seus pais nem tiveram nenhuma formação, e outras vezes porque seus responsáveis acham que já estão preparados e responsáveis pelas suas atitudes.

Os responsáveis e a escola devem acompanhar a formação do sujeito do ensino médio,  seguindo alguns passos:

valorizar as atividades escolares, como formação do  crescimento intelectual e social;
acompanhar a rotina da escola;
Manter contato constante com a escola e esta com seus responsáveis;
Acompanhar o desempenho do aluno;
A escola deve estar sempre promovendo palestras motivacionais e sociais.
Ainda  podemos dizer que o jovem se encontra numa fase da vida caracterizada por  transformações biológicas, psicológicas e sociais, que  trazem mudanças corporais,  sexuais  e hormonais, e  que influenciam muito na formação de sua personalidade, cabendo aos profissionais da educação, orientar de forma correta.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática é de fundamental importância na criação  da descentralização de poderes , participação e transparência da gestão. A descentralização possibilitaque as ações e decisões sejam planejadas e efetuadas sem que haja a prevalência de autoridade de poder.A participação, possibilita a interação, a integração e a responsabilidade pelas decisões tomadas, seus efeitos e seus problemas. A transparência é a forma de manter todas as decisões bem claras e sem segredos.

Devemos estar cientes  que a melhora da qualidade da educação não depende

somente das ações de uma gestão democrática, mas devem ser

planejadas com a participação de todos os envolvidos da comunidade escolar,  levando sempre em

consideração os problemas e  particularidades de cada escola.

 

CURRICULO

 

O primeiro currículo abordavam  os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), deixando evidente as características de reformas anteriores, sempre  trazendo o passado ao presente, e nunca de olho no futuro, observamos   também que os governos  planejam reformas  curriculares que  sucessivamente fracassam, pois em geral  são  caracterizados  como políticas  de governo, com início, meio e fim determinados por seus mandatos

As  políticas de governo  levam ao descrédito tanto pela escola, como pelos professores, que não se engajam efetivamente e  deixam por fracassar novamente. Outro problema é a transposição

curricular estrangeira que constantemente é copiada de países desenvolvidos, mas deixam de levar em conta nossos problemas regionais e locais, e que desestimula o  pensamento curricular nacional. Assim sendo  os professores são  tomados apenas como recursos nas propostas e não como agentes de transformação, levando novamente ao fracasso.

AREAS

            O  ensino médio está sendo dividido atualmente em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; e ciências da natureza e suas tecnologias.

            Um dos grandes problemas é resistência dos profissionais da educação diante de situações sendo um potencial  risco psicológico e social para seu funcionamento e desenvolvimento dentro do sistema de educação

             Objetivo principal das áreas de conhecimento é de facilitar a aprendizagem e de receber os conteúdos de forma mais integrada, podendo  fazer com que os alunos  compreendam melhor o que é ensinado, mas um dos grandes problemas é a falta de consulta novamente aos profissionais da educação, sendo novamente impostas de cima para baixo.

AVALIAÇÃO EXTERNA

             Avaliação externa  é muito importante, pois leva em conta indicadores comparativos de desempenho da qualidade de ensino, que servirão de base para futuras  decisões, tanto na escola, como no  sistema educacional.

A  qualidade do ensino reflete  elementos devem ser considerados fundamentais para a análise e solução de problemas:
-  definir critérios pedagógicos e sociais;
-  busca por indicadores de problemas e soluçães;
-  planejamento e execução de estratégias de avaliação tanto interna, quanto externa.

A  melhoria do sistema educacional é fundamental para  capacitar os educandos tanto para  enfrentar  os desafios da sociedade, como para o mercado de trabalho e sua construção cognitiva.