Trabalhar com o ensino médio, principalmente no período noturno, é um desafio enorme. Estudantes que chegam exaustos por uma jornada de trabalho intensa, que não veem na escola uma forma de melhorar sua própria condição, que estão mais interessados nas fofocas das redes sociais do que na aula “chata” de física, química, matemática ou português, que para eles acrescenta muito pouco e tem mínima aplicabilidade.
Esse é o nosso público e é para ele que devemos planejar e elaborar nossas aulas, buscando quebrar esse antagonismo histórico, em que professor e aluno comportam-se como adversários.
Diante disso, precisamos encontrar formas de estimular nossos estudantes a buscar na escola um ponto de partida para a mudança de vida, para sair desse círculo perverso, tornando-se agente na transformação de seu próprio futuro.