COLÉGIO ESTADUAL TRÊS FRONTEIRAS – FOZ DO IGUAÇU-PR
REFLEXÃO DO GRUPO DE ESTUDO – CADERNO II
O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
É PRECISO HORIZONTES
Uma grande parte de nossos jovens ainda não vê a escola como prioridade para alcançar os seus objetivos, priorizam o trabalho.Mesmo sendo explorados e sem qualificação profissional necessária, são imediatistas,pensam apenas no momento.O reflexo dessa visão em sala de aula é o descaso com o conhecimento científico, o desrespeito e a falta de limites.Essa geração pensa que “pode tudo” ou que “já sabe tudo”e relega a escola a um segundo plano.
Outra parte, no entanto, tem a escola como um caminho viável para suas metas.Visam o conhecimento escolar para chegar preparados ao mercado profissional, buscando, através de um curso superior, desenvolver suas habilidades.Assim, ainda há, para nós professores, um grande desafio: manter esses jovens na escola.Para isso, é preciso conhecer esses jovens, sua identidade, suas vontades, seus anseios, enfim, para quê e o por que estão na escola.É necessário, então, fomentar possibilidades para que eles sejam protagonistas de sua história pessoal,para viver melhor, com dignidade e atuação cidadã. Pensar uma escola com uma educação humana, mas também voltada para o mundo do trabalho,é produzir vida social que leva à construção de novas formas de geração de trabalho e renda. Uma escola fundamentada em relações solidárias, éticas, afetivas visa qualidade de vida pessoal e construção de uma sociedade mais justa, igualitária e realizadora.Para que a centralidade do mundo do trabalho no ensino médio tenha sentido, a essência deve ser a interação mútua entre professores e alunos, e, a partir daí, escola e comunidade, visando o enfrentamento e superação dos problemas da vivência escolar e social. Enfim, é preciso criar perspectivas e trabalhar em prol de alcança-los.