COLÉGIO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE- FOZ DO IGUAÇU
ORIENTADORA: NAIR DALMAS RODRIGUES
CURSISTAS: JEFERSON HEINDRICKSON, APARECIDA R SANTOS, OTALIO RENATO, SIDNEI VARGAS, OSVALDO MARQUES, ROSANIA JOSE, MAURICEIA ARAUJO E ELIANE GIACOBO
A DIVERSIDADE NA ESCOLA
Mesmo vivendo numa sociedade contemporânea ainda estamos arraigados de tabus e preconceitos que necessitamos exorcizar, sobre os costumes da sociedade.
Na fale de Arroyo devemos contribuir para uma sociedade menos preconceituosa e de valorização do ser humano, acabando com os preconceitos e tabus.
O processo educativo induz à estruturação de uma sociedade com capacidade de romper estereótipos que geram exclusões, e combater o preconceito e a discriminação
“Se o estereótipo e o preconceito estão no campo das ideias, a discriminação está no campo da ação, ou seja, é uma atitude. É a atitude de discriminar, de negar oportunidades, de negar acesso, de negar humanidade. Nessa perspectiva, a omissão e a invisibilidade também são consideradas atitudes, também se constituem em discriminação”. (BRASIL/MEC/SEPPIR, 2009, p. 28)
Para melhor entendimento temos que ter clareza como ocorrem as discriminações e seus preconceitos, buscando ações de conscientização do educando referente a valorização do HUMANO. Existem pré-julgamentos de determinados comportamentos do diferente do grupo que devem ser ¨erradicados¨ da sociedade; também buscar romper com esse sistema educacional voltado unicamente para o mercado de trabalho, preparando uma cultura voltada para a humanidade futura.
O preconceito relativo às práticas religiosas afro-brasileiras está profundamente arraigado na sociedade brasileira por essas práticas estarem associadas a negros e negras, grupo historicamente estigmatizado e excluído [...] Além das práticas religiosas, em nossa sociedade, existem práticas que sofrem um profundo preconceito por parte dos setores hegemônicos [...]. Seguindo essa lógica, as práticas homossexuais e homoafetivas, são condenadas, vistas como transtorno, perturbação ou desvio à “normal e natural” heterossexualidade. [...] Foi necessária
a contribuição de outros campos do conhecimento para romper com a ideia de “homossexualismo” como doença e construir os conceitos de homossexualidade e de orientação sexual, incluindo a sexualidade como constitutiva da identidade de todas as pessoas. (BRASIL/MEC/SEPPIR, 2009, p. 23-27)
A sociedade contemporânea, em decorrência dos avanços científicos e tecnológicos, tem exigido dos sujeitos maior capacidade de leitura e interpretação da realidade. Por conta disso, a educação e, de modo particular, a escola têm um papel fundamental na formação dos cidadãos, auxiliando os estudantes no sentido de possibilitar uma ação social consciente e crítica, por meio da aquisição de conhecimentos.
O processo educativo assim entendido, como movimento da práxis que imbrica reflexão e ação consciente sobre o real, somente ocorrerá quando os sujeitos forem capazes de compreender os fatores sociais, políticos, econômicos e culturais presentes no seu meio e, ao mesmo tempo, desenvolverem a consciência da sua prática social, o que inclui os seus percursos escolares.
Na prática social escolar, os sujeitos têm a oportunidade de refletir sobre os problemas do conhecimento, sobre a sua história, sobre a sociedade e os problemas da humanidade e suas implicações. É também na prática social escolar que se fundamentam e se expandem os diversos conhecimentos e competências e se ascende, progressivamente, a níveis mais complexos de compreensão relativamente aos conteúdos das Ciências Humanas, Sociais e Naturais, da Matemática, da Filosofia, das Artes e das Linguagens.
Refletindo sobre as necessidades do PPP, observamos que um dos problemas a serem refletidos e postos em pratica, é a criação do grêmio estudantil, que leve os educandos a analisarem as dificuldades da escola e suas necessidades, tornando-os mais participativos e conscientes de suas ações dentro da escola-comunidade, bem como a restruturação dos laboratórios de informática e ciências afins.
Como solução dos problemas levantados, levar ao conhecimento da entidade mantenedora a precariedade de nossos equipamentos tecnológicos, buscando também parcerias com entidades educacionais, como universidades publica e privadas.
Participando do conselho de classe, observamos que os assuntos abordados permeou-se em torno de notas e comportamentos, apresentando poucas ações para solução do que foi abordado.
Como sugestão de ação entendemos que o conselho deve ser participativo no âmbito geral de analise da turma na busca de soluções que visem melhorias do aproveitamento escolar, tratando os problemas pontuais individualmente aluno-escola-família.