Sempre que se inicia um novo período letivo, ao planejar o que trabalhar, procuro focar no aluno real, ou seja, no aluno que tenho em mãos para trabalhar, com seus anseios, limitações, crescimentos,... Acredito que já passamos da fase da idealizarmos os alunos, pois sabemos que a escola possui o aluno real. Através do diálogo, é possível criar um ambiente favorável de aprendizagem, fazer o aluno perceber que somos aliados e não oposições, pois, como cita o texto, eles aprendem, mas nós também aprendemos com eles.
Acredito,porém, que ainda deixamos a desejar quando nos referimos à diversidade presente na escola. Devido a algumas ações do aluno, encaramos como afrontas, provocações, quando na verdade ele está buscando um espaço para fazer-se notar enquanto ser em transição. Acredito ainda que, embora não se esteja buscando culpados e sim, soluções para estas situações vivenciadas no contexto escolar, temos um longo caminho a percorrer. Ainda encontramos dificuldades em trabalhar com esse aluno cansado, que teve uma jornada de trabalho extensa, ou que está sobre efeito de bebidas alcoólicas, ou que está muito preocupado com informações oriundas do celular, ou quaisquer outros fatores que interferem no processo de aprendizagem.
