Diversidade e Pluralidade – Caderno I
A diversidade e a pluralidade constituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar, no que tange à formação do conhecimento, ao planejamento, a divulgação, à implantação teórica e à prática da diversidade e pluralidade em nosso meio. Sabe-se que é difícil alcançar a integração dentro das escolas, pois envolve negociações, conflitos, superação dos mesmos, acordos e combinados que devem ser intercedidos pelo grupo, firmados e cumpridos por todos. É necessário também, solucionar outros problemas gravíssimos em nossa estrutura educacional. O fato de alguns professores precisarem trabalhar em mais de uma escola faz com que não consigam participar efetivamente das atividades escolares e criar vínculos para os parâmetros e metas a serem cumpridas. Pois a escola precisa levar em conta as diversidades: cultural, econômica, religiosa, familiar, entre outros. Conseguindo romper essa barreira, a integração curricular ficará enriquecida, ampliando em muito as possibilidades de uma nova reorganização de conhecimento escolar, fomentando um novo desenho para a reescrita de um novo Projeto Político-Pedagógico (PPP). A pluralidade e a diversidade constituem um desafio na organização do trabalho pedagógico escolar. Visto que é necessário ter um olhar diferente, para os sujeitos do nosso trabalho. Realizar um planejamento que atenda a todos exige conhecimento prévio dos nossos alunos como: quais são os seus anseios, suas limitações, angústias e insatisfações. Pois o professor como principal sujeito atuante no espaço da escola estabelece relações de pluralidade com outros sujeitos, interagindo não apenas com os alunos, mas influenciando em todo o espaço educativo, mediando seus conhecimentos científicos, culturais, tecnológicos, filosóficos, artísticos e políticos. Essa questão possibilita um novo olhar para o fortalecimento das relações sociais, no comprometimento coletivo entre os sujeitos que resultará em mudança de comportamento e na definição de quais seriam as prioridades de políticas públicas que a escola, em ordem crescente, pode trabalhar, tais como: justiça social, inclusão e direitos humanos; influenciando diretamente o processo educacional. A escola, ao atender as peculiaridades físicas, psicológicas e sociais de seus sujeitos, dará condições para que eles participem e busquem novas maneiras de interagir com a realidade, transformando saberes dentro das suas vivências sem que haja preconceitos. Certamente a partir daí teremos elementos que possam contribuir para uma escola mais democrática.