1. Destaque as dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia presentes nesse trecho da obra.
Da cultura podemos incluir a escrita, como forma de obras e a própria em si.
Do trabalho, citamos as obras criadas a partir das diferentes formas de traços com grafite, carvão e tinta.
Da ciência vemos nos tempos atuais a evolução que chegamos a ter com os diversos tipos que surgiram para escritas, desenhos artes. Ainda da ciência, podemos crer que ela evoluiu para chegarmos a Tecnologia.
Hoje podemos fazer as mesmas atividades e ações com recursos tecnológicos com facilidade e agilidade. Talvez não com tanta precisão como o trabalho manual, mas não deixa de ser um avanço tecnológico.
2. De que forma ele poderia ser incorporado como material para discussão em sala de aula? Em que contexto e com qual objetivo?
O pintor nos trás, na carta em tela, a preocupação de que sua obra seja reconhecida pelo mérito de sua técnica, conhecimento e percepção da realidade, independentemente dos recursos ferramentais ou tecnológicos que existiam naquela época.
Podemos trazer à sala de aula esta experiência filosófica, na comparação com o trabalho do professor. O que deve ser avaliado é a capacidade na transmissão e geração de conhecimento pela atuação pessoal do professor, e não pelos recursos multimídias que possam estar à disposição. Um conteúdo, mesmo que trabalhado verbalmente, mas com domínio do conhecimento nele inserido, e permissão de interatividade professor/aluno, é sobremaneira superior àquele demonstrado num equipamento tecnológico onde o aluno é mero expectador.
Temos observado que existe uma falácia educacional, quando se coloca a qualidade do ensino vinculada às estruturas tecnológicas, dando a entender que o aprendizado do aluno depende mais de equipamentos, que do professor. Por mais que disponibilize nas salas de aulas todo um aparato tecnológico, sem que haja o professor, se transformam àqueles em simples mecanismos de adestramento, e não de desenvolvimento da mente.
Com este tema levado à sala de aula, pode-se pretender mostra ao alunos que à busca do conhecimento está muito mais vinculado à seu próprio interesse, à sua dedicação, à sua vontade de crescimento pessoal e profissional, do que à tecnologia moderna. Quem deseja aprender o faz com o uso de todas suas capacidades perceptivas, ou sejam, ouvir, ver, escrever, não sendo de menor importância a participação efetiva nas debates proporcionados durante a relação ensino/aprendizagem.
Podemos enfatizar, num mensagem muito clara, que o estudo está a disposição de todos, particularmente numa país como o nosso, onde a gratuidade da educação deixa as portas da escola aberta a todos, porém, estudar não é para todos, mas sim para quem tem vontade de aprender, e que na busca do conhecimento não depende de instrumentos tecnológicos, pois que no passado, grandes cientistas, inventores, filósofos e tantos outros geradores de conhecimento, muitas vezes aprenderam pela simples transmissão verbal ou observação da realidade.
Orientadora:
Simone Mirian Rizental
Cursistas:
Mauricio Medeiros
Nelson Zornita
Reinaldo Bernardin
Ronan Medina
Ronye Peterson Cordeiro