Desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantamento de possibilidades de explicação para os mesmos.
No período entre 1991 e 2010, a taxa líquida de matrícula dessa faixa etária no EM passou de 17,3% para 32,7%, atingindo 44,2% em 2004 e chegando a 50,9% em 2009. Apesar da variação positiva, configurase ainda a incompletude do processo de democratização da escola, pois a “outra metade” da juventude ou ainda está no ensino fundamental (34,3%), fruto de reprovações ou ingresso tardio, ou está sem frequentar a escola (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio — PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística—IBGE, 2010).
Partindo dessas considerações, observa-se as seguintes conclusões, muitos educandos não tem chego ao ensino médio na época correta, logo a EJA continua sendo uma modalidade importante e necessária. Também, como tem chegado ao ensino médio esses educandos, por não terem evadidos, não significa que chegam com o conhecimento adequado a sua faixa etária, em comparação com jovens de outras nações.
Verifica-se atualmente grande dificuldade dos educadores conciliarem a tecnologia com o ensino, pois os educandos recebem tanta informação, um verdadeiro bombardeio, seja de mensagens de amigos das redes sociáis, seja de vídeos virais, que tomam muito mais a atenção e se tornam tão mais importantes que o conhecimento científico acumulado os quais pretende-se transmitir.