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A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – DESAFIOS
Dentre os principais desafios da avaliação educacional está o desafio de ser justo com o indivíduo avaliado, haja vista que nem sempre uma prova significa o resultado final de toda uma vida educacional.
Discutindo a concepção de avaliação pelo grupo, chegou-se à conclusão de que a avaliação mede o conhecimento adquirido pelo educando ao longo de sua vida estudantil, assim sendo, cada instituição de ensino tem o seu modo próprio de avaliar, havendo divergência entre instituições públicas e particulares.
O principal desafio ao avaliar é ver o indivíduo como um todo, levando em consideração as suas experiências adquiridas fora da escola, assim sendo, o professor deverá a princípio fazer uma avaliação diagnóstica, a qual visa perceber onde o educando está no processo de aprendizagem e onde ele pode chegar.
Consultado o Projeto Político Pedagógico do CEEBJA – Campo Comprido e pensando que o aluno desta instituição é um aluno diferenciado por ter abandonado os estudos por diversos motivos, dentre os quais inserção ao mercado de trabalho, optou-se por uma avaliação diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente e permanente, sendo assim, a avaliação se dá através de notas por disciplina e são registradas de 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina que corresponderão às provas escritas e também outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, tais como: debates, seminários, produção de texto, interpretação de texto, aos quais o aluno se submeterá na presença do professor, conforme o regimento escolar da escola e para fim de promoção ou certificação será exigida a nota mínima de 6,0 (seis vírgula zero), caso não atinja terá direito à recuperação de estudos.
Por se tratar de alunos jovens, adultos e idosos, aqui, no CEEBJA – Campo Comprido, também há o aproveitamento de estudos, a classificação e reclassificação de alunos que estão regulamentadas no Regimento Escolar e atendem o disposto na legislação vigente.
O maior desafio no tocante à avaliação para os professores, de um modo geral, é encontrar uma sala entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) alunos, sendo quase impossível ter uma ideia precisa do que realmente aprenderam e quanto à recuperação paralela, na verdade, não recupera praticamente nada, pois os alunos não se responsabilizam por seus estudos ao longo do processo avaliativo.
O grande desafio da avaliação está em governo, pais, professores e sociedade acreditarem que para termos um país menos corrupto, mais digno, devemos pensar em uma escola que inclua e não a escola excludente que temos visto, desde o descobrimento do Brasil, uma escola que privilegia os bem nascidos e abandona os pobres.
