Na perspectiva do jovem como um desafio a ser compreendido pela escola, levando em consideração a diversidade cultural, intelectual, social, emocional, estética a que estão sujeitos em suas células familiares, tal como se configuram em lares, buscando traze-los para o conhecimento científico, desenvolvendo seu interesse pela escola, realçando a necessidade do aprendizado, intensificando suas habilidades, possibilitando a sua mudança de comportamento, permitindo a continuidade ou prosseguimentos de seus estudos, preparando-os para o mundo do trabalho, tornando-os cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, desenvolvendo a solidariedade e o respeito a si e ao próximo, algumas mudanças se fazem necessárias e a maior delas provavelmente deverá ser a valorização do espaço escolar, a começar pela valorização dos profissionais da educação. Outros fatores como currículos, ementas ou plano de curso devem refletir elementos indispensáveis para a compreensão da realidade brasileira bem como a global. As atribuições da escola devem ser revistas, pois a carga escolar está cada vez maior e muito se cobra da escola, o papel de ensinar foi pulverizado em infinitas atribuições, a sociedade mudou, se modernizou e a escola se manteve em sua forma tradicional, o estado burocrático engessou a modernidade escolar inviabilizando sua evolução. Muito se alardeia hoje nos meios de comunicação sobre a educação, da sua importância, da sua falta de estrutura, do sucateamento em que se encontra, entre outros, porém esses mesmos meios de comunicação estão sempre alertas e disponíveis para escancarar qualquer deslize ou atitude considerada não educativa, interferindo de forma inadequada e banalizando a educação pública.