A organização do currículo em áreas de conhecimento não deve substituir a
especificidade de cada componente curricular. Por isso as várias leitura e reflexões a cerca do currículo integrado, que também não deve ser desenvolvido em forma de projetos. Deve garantir o conhecimento científico de forma a contribuir para que os sujeitos possam emancipar-se e agirem de forma consciente e crítica no meio em que vivem.
O currículo integrado deve ser a maneira de um ensino diversificado onde as barreiras disciplinares são burladas, ou dissolvidas em prol do desenvolvimento de competências ou saberes que interligam as inúmeras matérias do currículo escolar.
As áreas de conhecimento na organização curricular, portanto, devem expressar o potencial de aglutinação, integração e interlocução de campos de saber, ampliando o diálogo entre os componentes curriculares e seus respectivos professores, com consequências perceptíveis pelos educandos e transformadoras da cultura escolar rígida e fragmentada. Trata-se de um tipo de organização que tem a interdisciplinaridade como princípio. Quando pensamos em redesenhar ou repensar um currículo é preciso refletir sobre as novas sensibilidades de nossos educandos. Isso nos obriga o repensar de nossa própria prática pedagógica, ou seja, nos faz refletir que é necessário construir um currículo que promova a formação integral do indivíduo, e isso só poderá acontecer se criarmos estratégias que contemplem a interdisciplinaridade, deixando a fragmentação e a hierarquização das disciplinas.
