COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
FOZ DO IGUAÇU 23 DE OUTUBRO DE 2014
Contextualização, problematização, integração no planejamento curricular
No último caderno estudado sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, percebemos a importância de uma contextualização cultural, social e política dos conteúdos estudados em todas as disciplinas. Esta contextualização dos conteúdos precisa estar presentes na organização do planejamento escolar e no plano de aula do professor.
Estas atividades de contextualizações e problematizações não são muito frequentes na maioria das disciplinas, os professores alegam suas limitações quanto a diminuição da grade curricular que influenciou diretamente, pois nas poucas aulas semanais que possuem agora, precisam cumprir todo planejamento dos conteúdos e não sobra muito tempo para contextualizar e nem pensar de forma interdisciplinar. Segundo os professores o ideal seriam escolas integrais, com a extensão da carga horária no contraturno para atender todas estas necessidades.
A problematização e contextualização é necessária para que o educando possa desenvolver um pensamento crítico, autonomia intelectual promovendo sua emancipação, que seja capaz de compreender a relação dos conteúdos estudados com a prática e o cotidiano. Uma formação integral com visão da totalidade, problematizada e contextualizada propicia no educando habilidades para enfrentar desafios, solucionar problemas, compreender a realidade e interagir com o mundo ao seu redor, reconhecer a conexão do conhecimento aprendido com o trabalho.
Esta mediação dialética dos conteúdos está atrelada ao compromisso professor como mediador do conhecimento científico, que precisa elaborar seu planejamento escolar com base nas Diretrizes curriculares da sua área de conhecimento, mas que deve pensar em trabalhar forma contextualizada e interdisciplinar, fazendo a interação com a realidade. “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Paulo Freire
Um planejamento bem elaborado, pensado nos processos de mediação dialética, consegue prever quais caminhos que devem ser trilhados, a imprevisibilidade que eventualmente possam surgir, mas também possibilidades de socializar e organizar o ensino aprendizagem.
