Considerações Importantes sobre AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO
Segundo Vasconcellos, “é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilita a tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”.
A avaliação deve ser entendida como uma prática socioeducativa, e interativa, integrante ao processo de formação que tem por finalidade a promoção de aprendizagem que possibilite aos sujeitos participarem na viabilização da transformação social.
A avaliação precisa ser processo que auxilie e, o quanto possível, garanta a construção da excelência da educação e da humanidade, por consequência. Isto significa busca das qualidades positivas em cada uma das produções dos alunos, colocando em destaque as possibilidades que tem de mais aprender.
Hoje o desafio maior da educação é o de ensinar como se aprender, viabilizando, por parte do aprendiz, a apropriar-se dos processos de produção do conhecimento, incluindo as novas formas e tecnologias da modernidade.
Saber avaliar pressupõe o entendimento do porque se avalia. “Avalia-se, porque é preciso ensinar e não porque se ensinou” (BARCELOS, 1993).
Ainda, “a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão” (LUCKESI, 1986).
Em nossa instituição o processo de avaliação é continuo, cumulativo e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados.
A parte mais difícil do processo educacional é a avaliação, pois estabelecer critérios pré-determinados pela instituição significa ficar preso a um sistema já determinado.
A avaliação possibilita evidenciar os domínios e lacunas dos alunos, mas não necessariamente suas causas. Deveria portanto ser usada para reduzir as diferenças entre os alunos em relação a conteúdos e competências consideradas essenciais.
A avaliação deverá oferecer subsídios para se rever a prática pedagógica e nortear o planejamento da ação educativa. Deverá ser periódica, fazendo com que o aluno tenha o habito de estudar não só na escola como em casa, e não avaliações esporádicas com acúmulos de conteúdos.
Portanto concluímos que a avaliação deve ser libertária, já que deve emancipar o aluno para as questões do mundo em que se defronta e que tem como missão torna-lo melhor.

Autores:
Ivanilde Aparecida Feliciano
Luiza Del Castanhel
Nílcea Parolo
Henrique Carlos de Jesus Moraes
Isabel Cristina Modesto Pereira da Silva
Faride de Jesus H.A.G. Wiszka
Rosangela Teixeira de Araujo
Luciana Marins Cardoso
Karla Muller Bontorin
Maria Aparecida Santos
Juliana Caldeira da Silva Serrato

Orientadora de Estudo
Maria Angélica Cervi Araújo