CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

No cotidiano escolar do colégio Vidal Vanhoni a avaliação pedagógica é usada pelos educadores de forma coerente pois ela é um processo que implica em estimular o valor, a extensão e a intensidade do desempenho educacional onde a mesma deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente. A avaliação é o momento mais importante do processo de ensino e aprendizagem. É ela quem subsidia o professor que refletindo sobre o que o aluno aprendeu e o que não aprendeu, faz uma autoavaliação do seu próprio desempenho e nesse instante busca novas alternativas, recicla, reelabora e viabiliza o saber como movimento. Segundo Veiga ( 2004 ), “acompanhar as atividades e avaliá-las, levam – nos à reflexão, com base em dados concretos”. O erro faz parte do processo e deve ser encarado como um termômetro, neste segmento. Se a avaliação é um ato contínuo, que prioriza as aprendizagens de cada um, então precisamos buscar com mais seriedade e respeito às aprendizagens de nossos alunos, levando em conta o que cada um aprendeu; pois a avaliação existe para melhorar e não para reprovar e o professor deve utilizar diferentes linguagens ( verbal, oral, escrita, gráfica, numérica, pictórica ), isto é, considerar as diferentes aptidões dos alunos, oferecendo – lhes oportunidades de expressarem o conhecimento da maneira que melhor lhe convier. A avaliação deve contribuir para favorecer a democratização da cultura e ter seu sentido amplificado, isto é, o de ser uma alavanca do progresso do aluno, um sistema de informação para alunos e professores sobre o andamento do processo ensino – aprendizagem, sobre dificuldades, falhas, necessidades de revisão, reforço, etc. Dessa maneira, adquire um sentido comparativo do antes e do depois da ação do professor, da valorização dos avanços perdendo o caráter de mero instrumento de seletividade. Entendemos que a prática de ser flexível, utilizando o processo contínuo é aplicada em nossa escola, mas o que o mercado de trabalho, Universidades e Faculdades exigem é o saber sistemático, não valorizando o saber fragmentado ou acumulado durante toda a vivência do aluno. Uma avaliação requer ritmo e instrumentos diferenciados; requer, sobretudo, um educador questionador. O importante não é só a mudança de instrumentos, mas sim a mudança de postura pedagógica, tornando a avaliação mais flexível,contínua, pois esta permitirá ao educador detectar a situação ou o nível em que encontramos em relação aos objetivos, o que ajudará no momento de replanejar as ações. A avaliação deverá ser diária, valorizando todas as aprendizagens do aluno. A periodicidade do registro das avaliações será bimestral com peso 10,0 e média para aprovação 6,0 computando um mínimo de 24,0 pontos no ano. O registro da avaliação terá a somatória de atividades como: caderno, participação em campanhas, trabalhos, miniprojetos, etc. Os projetos que forem trabalhados no bimestre, com aprovação da Direção e equipe pedagógica terão peso 10,0. Estes projetos poderão ser interdisciplinares e deverão ter fundamentação teórica e critérios avaliativos. Os alunos que faltarem, poderão fazer a avaliação quando retornarem, trabalhos extras em casa; desde que justificada a ausência com atestado ou autorizada pela equipe pedagógica.
A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Referências Bibliográficas:
Caderno VI.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof. Vidal Vanhoni.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.
Cursistas:
Adriane de Oliveira
Ariosvaldina Ribeiro de Almeida Teles
Circe Cordeiro Leão
Débora Peniche Taira
Luciane do Rocio Mafra Nascimento
Gracília Maria Ramos Marques
Luciana Lopes