A principal forma de exclusão e a instituição da grade curricular. Houve um debate nas escolas, os professores foram confrontados e na tomada de atitude as colocações dos professores nem foram levadas em consideração, pois o governo fez conforme convinha. Outra exclusão é o processo de eleição que a cada vez fica vulnerável as vontades dos governantes que mudam as regras em cada eleição.
A escolha democrática de representantes incentiva o desenvolvimento de toda a comunidade. Mas é necessário criar mais estratégias para fortalecer o coletivo incentivando o diálogo e o envolvimento de todos para que esse processo se efetive e se torne algo rotineiro. Nesta sociedade individualista não é simples chegar em um acordo coletivo. Mas é nítido que a participação de um número maior de pessoas na construção da escola é muito mais enriquecedora. A gestão democrática não é o caminho mais fácil, requer muito trabalho e dedicação. Porém, se esse processo não ocorrer dentro da escola como formaremos cidadãos participativos e ativos na sociedade?
O conselho escolar não pode ser uma simples ferramenta de consulta e sim este deve estar envolvido em todo processo administrativo e pedagógico do colégio. As decisões devem ser tomadas de forma democrática utilizando todos os recursos disponíveis como boletins periódicos, blogs, fanpages entre outras formas de divulgação e informação.
Existe um grêmio e o nome é Futuro é agora. Já participaram colaborando na organização de eventos do colégio (festas, inter-salas). O grêmio se reúne para escutar a opinião de todos os integrantes e também busca a sugestão e ideias de todos os estudantes do colégio.
A escola deve se propor a trabalhar com a participação de todos. Mas muitas vezes isso não é possível. Na sociedade moderna o tempo está cada vez mais escasso e está faltando métodos para que todos possam participar efetivamente. Esses métodos devem ser objetivos, simples e transparentes. Deve-se criar a cultura de participação tanto no âmbito administrativo financeiro e pedagógico de uma escola. O estado também não colabora com todos os recursos que a escola necessita. A comunidade escolar tem que se mobilizar para suprir esta falta. E é através desta mobilização que conseguimos obter equipamentos tecnológicos outros materiais. A autonomia pedagógica é outro ponto a ser citato. O estado não dá amparo para que a autonomia ocorra. A escola está em constante briga pelos seus direitos. Muitas coisas vem impostas e não se avalia as condições para a implantação. Primeiro se institui a situação para depois analisar quais são os recursos necessários.
Outro problema que notamos é a rotatividade do quadro de professores. Se o professor trabalha só em uma escola fica mais fácil deste se inteirar das necessidades daquele ambiente, porém se o professor trabalha em 4 ou mais ambientes há uma dificuldade maior. Deveria ser criados momentos no decorrer do ano letivo para estudo do projeto político pedagógico. E uma organização por parte do governo de evitar a rotatividade de professores fixando o profissional em menor número de ambiente possível.
Quanto mais conhecermos a comunidade e o ambiente mas estaremos preparados para encontrar soluções necessárias.