Colegio Mondrone - Maria de Fatima , Patricia , Rafaela , Solange, Sandra, Mariana.
Reflexão e ação/ Caderno VI
a) A partir de sua formação — inicial e continuada— e de sua experiência docente, discuta e reflita com colegas de outra área distinta as questões abaixo (sugerimos pequenos grupos de 3 professores de áreas bastante distintas, por exemplo, Educação Física, Matemática e Sociologia):
– quais têm sido os maiores desafios no campo da avaliação educacional?
Após discussão com o grupo do pacto chegamos à conclusão que a quantidade sobrepõe a qualidade, o desinteresse sobrepõe a falta de busca pelo conhecimento.
– qual sua concepção de avaliação e como ela se constituiu na sua trajetória docente?
A avaliação é contínua e processual e tem a função de sensibilizar e analisar a realidade do aluno e também é diagnóstica e serve para o professor rever a sua prática pedagógica. Para conhecer essa realidade o professor necessita vivenciar a sua prática durante um tempo e nessa convivência com o aluno, reconhecer as potencialidades ou dificuldades do aluno.
b) Em consulta ao projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa
ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes elementos:
– Definição(ões) de avaliação da aprendizagem encontrada(s).
– Quais os instrumentos e procedimento mais utilizados.
– Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação.
– Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo.
– Outras observações que considere relevante para a discussão de avaliação da aprendizagem
As definições encontradas apontam para uma perspectiva democrática e inclusiva fundamentada nas concepções dos renomados educadores entre eles Cipriano Luckesi e Jussara Hoffmann priorizando os aspectos qualitativos conforme fundamentação da LDB 9.394/96 no Art. 24.
Sendo o processo avaliativo um dos momentos do processo de ensino-aprendizagem, ele também contempla uma concepção de homem, de mundo, de sociedade e de educação e, por isso, também trabalha em prol da transformação social.
A avaliação é contínua e processual e em todas as situações de aprendizagem do aluno, de acordo com os objetivos propostos e os procedimentos metodológicos vivenciados pelos mesmos. Realizamos avaliação diagnóstica, formativa e somatória.
Os Instrumentos mais utilizados são: Seminários, Exercícios escritos; Estudo Dirigido; Pesquisas; Relatórios; Produções Textuais; Provas objetivas e subjetivas, Portfólios... Realizamos atividades individuais, coletivas e provas com suas devidas recuperações, oportunidades para mostrar desempenho nestas situações de aprendizagem.
A avaliação esta intimamente relacionada a participação e interesse dos alunos nas aulas; Assiduidade e Pontualidade; Apresentação de trabalhos; Expressão oral e escrita, Compromisso com as atividades propostas e resultados apresentados nos testes orais e escritos.
São realizados Conselhos de Classe trimestrais e ao final do ano letivo um Conselho de Classe final para juntos tomarmos as decisões que melhor possam ajudar a vida escolar de nosso educando.
c) Após ter visto alguns dados nacionais sobre as taxas de rendimento, procure levantar os dados de sua escola e, sobre eles, observe os seguintes questionamentos:
– Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
– O que esses dados lhes revelam?
– Como esses dados são discutidos entre os professores?
Existe, na escola, algum debate sobre eventuais relações entre as taxas de rendimento e a avaliação da aprendizagem nas disciplinas ou em algumas das disciplinas?
O Colégio João Manoel Mondrone obteve no IDEB referente a Educação Básica o índice de desempenho de 2013 equivalente a 5,0 e a meta projeta nesse ano foi de 5,0.
Os dados nos revelam que a nossa escola obteve rendimento satisfatório, acima da média nacional calculada pelo MEC tanto para o ensino fundamental como para o ensino médio no ano de 2013.
Com frequência os dados e taxas de avaliações externas são discutidas, os resultados são animadores, porém, precisamos ficar atentos para que os índices em 2015 sejam ainda melhores.
O MEC apresenta como índice a ser alcançado pelas escolas públicas à taxa média de 5,2, e para 2021, o índice de 5,8. Percebemos pelos dados que obtivemos que estamos no caminho certo, mas precisamos continuar vigilantes, não só para apresentarmos resultados melhores que os indicadores de 2015, como também para buscarmos nossos objetivos de melhorar a sociedade através da educação, pois a avaliação sempre foi um tema central no contexto educacional, tendo na aprendizagem dos alunos o seu foco, porem, nos últimos anos, tendo em vista a crescente iniciativa de avaliações externas, tem-se presenciado o deslocamento desse foco para a avaliação externa, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB),o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e, a Prova Brasil apresentam distintas características e possibilidades de uso de seus resultados para que as informações avaliativas sirvam para o processo de formulação, implementação e ajuste de políticas educacionais, porém acima de tudo deve prevalecer o cuidado e a atenção para que seus resultados melhorem a escola, a sala de aula, a formação docente e a aprendizagem dos educandos.
d) Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as avaliações externas
e como têm sido utilizados seus resultados?
– Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo organização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos?
– Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva?
– A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes
de referência do Enem?
As avaliações externas foram abordadas com êxito, pois foram feitos cursinhos de aprendizados direcionados as questões do Enem, segundo suas matrizes. Foram realizados simulados e divulgados os resultados dos mesmos.
Existe também Projeto de Redação (Atividade Complementar no contra turno) no qual possibilita o aprendizado mais aprofundado do aluno.
Os alunos fazem comentários sobre o Enem, questionando sobre a quantidade de inscritos que participam desse processo. Os mesmos abordam a dificuldade da realização das provas e dizem que não tem as mesmas oportunidades em comparação a outros alunos que fazem cursinho preparatório, e muitos também deixaram de fazer a inscrição para a realização das provas, preocupados com a concorrência e a dificuldade com os conteúdos, questionam os professores sobre assuntos abordados no mesmo, por isto, principalmente os alunos do noturno optam pela faculdade particular pela facilidade do ingresso na mesma e a possibilidade de financiamento pelo FIES.
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