COLÉGIO JOÃO MANOEL MONDRONE - TEMÁTICA 4

INTEGRANTES DO GRUPO: Sandra Carra, Mariana Regina da Silva Martinelli, Maria de Fátima Camargo, Rafaela Pereira Reis, Solante Busato, Patrícia Fátima Zanesco.

 

QUESTÃO 1

Quando se fala em preparar o educando para o “trabalho e a cidadania, de modo que ele possa continuar aprendendo e ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores; promover o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, além do pensamento crítico; possibilitar a compreensão dos fundamentos científico tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática”.(Caderno IV pág.6) Uma das formas de trabalhar  temas pertinentes a Escola; como por exemplo a “Educação Alimentar e Nutricional” de maneira articulada entre os componentes curriculares e atrativos para o educando é fazendo uma reflexão acerca do costume alimentar considerando que o alimento adquire características e simbologia e diferentes de acordo com a caracterização do ambiente e também de acordo com as características da tradição cultural e da organização de trabalho de um povo. Esse processo é dinâmico, pois se modifica de acordo com as relações sociais estabelecidas entre os indivíduos de costumes culturais diversos. Ex: China-insetos, Índia-vaca é sagrada,  Islâmicos- não comem carne de porco, Fast-food-propaganda,etc.

Em forma de pesquisa é possível trabalhar os principais tipos de alimentos produzidos e consumidos no município; a interferência das indústrias na produção de alimentos; a produção orgânica; alimentação adequada; os hábitos alimentares; culturais, consumismo (produtos industrializados).

No que se refere a instituir processos permanentes de educação e capacitação em segurança alimentar e direito humano à alimentação adequada; aplica-se a conscientização alimentar (Reeducação alimentar) trabalha-se com: palestras com profissionais especializados; aulas expositivas; montagem de receitas; confecção de livros de receitas; plantio de horta na escola e em casa; campanha na escola para a conscientização de uma alimentação saudável; pesquisar a origem dos nossos alimentos (história, vocabulário...).

Para ampliar e coordenar as ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para povos indígenas e comunidades tradicionais costuma-se:
-Relacionar a produção alimentícia e o ambiente adequado para esta produção relacionado à utilização adequada da água;
-Verificar as dificuldades de transporte e armazenamento de produtos agrícolas;
-Por que exportamos grãos e importamos produtos industrializados? Qual a função do governo e da sociedade nesse processo?
-Verificar junto aos alunos as dificuldades alimentícias e os problemas acarretados com a má alimentação, principalmente com o aumento da obesidade infantil;
-Verificar a qualidade de nosso solo para a produção e a evolução da produtividade e questionar os motivos que levam o número elevado de pessoas que passam fome no país.

Já para fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional destacamos  o trabalho do pequeno agricultor “ Agricultura familiar”, a qual se destaca em nosso município e arredores, o que podemos preservar e cultivar de alimentos dentro do nosso município, valorizando o homem do campo e suas atividades.

Promover a soberania e segurança alimentar e nutricional em âmbito internacional analisando o nível nutricional de algumas classes de alimentos como o feijão, o arroz, a lentilha, o trigo, ovos, leite... Sempre salientando os produtos que temos maior contato com a nossa alimentação diária.
A segurança alimentar engloba desde aspectos relativos às normas de produção, o transporte e o armazenamento dos alimentos até o acesso físico e econômico a alimentos básicos para a existência. O emprego, a educação, a saúde e a informação caracterizam a importância da temática e se apresentam, também, nos direitos à alimentação adequada (direito de estar livre da fome e da má nutrição) e à soberania alimentar (direito dos povos de definir suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo dos alimentos). Assim é possível verificar a contribuição que os povos pré-colombianos, indígenas e afro-brasileiros tiveram na formação cultural da nossa alimentação.

O costume alimentar de um povo é determinado não só pelas características do ambiente como também pela tradição cultural e pela produção de técnicas e organização de trabalho de um povo. Contudo, esse processo é dinâmico e o contato entre culturas promove a modificação de hábitos alimentares nas sociedades, como é o caso da alimentação fast-food difundida pelo mundo. A alimentação é uma prática vital para os indivíduos, mas a compreensão em torno dela implica no entendimento de um sistema de significações e sentidos socioculturais a ela associada. Nesse caso,
identificar as possíveis doenças que uma má alimentação traz (obesidade, cárie, intolerância à lactose e ao glúten, diabetes, colesterol, anemia...

É, portanto, uma perspectiva integradora da educação alimentar no currículo escolar implica necessariamente abordar, além de conhecimentos sobre os valores nutricionais dos alimentos, que se encontram sistematizados nos conhecimentos das áreas de ciências da natureza, aspectos advindos de análises históricas e socioculturais da área de ciências humanas, dentre outros.

QUESTÃO 2
CARTA Nº 195 Haia, abril de 1882

1. As dimensões culturais presentes na obra ficam em destaque como a utilização do lápis de carpinteiro que tem finalidades distintas dos lápis da Faber.
Já o carvão pode ser notável na representação cultural trabalhista, que com seus materiais distintos tem a mesma intenção de criação.
A aptidão aos materiais e aos meios a serem usados pela cultura do saber há as utilidades que a ciência nos oferece. Diante do trabalho e materiais oferecidos na época o artista fez uma criação, como na pré-história a utilização de registro eram as paredes e utensílios como carvão, sangue e gordura de animais, porem com a modernização e ciência nos tempos atuais mantendo a cultura temos a utilização e diversificação de materiais e contextos semelhantes.

2. Em algumas disciplinas pode ser trabalhados o movimento histórico, dados geográficos e tecnológicos, vida e obra de Van Gogh, técnicas utilizadas no período, pois os materiais eram colocados como itens de criação, e nos tempos atuais a importância é dada com o método de Produção.

3. As dimensões culturais presentes na obra ficam em destaque como a utilização do lápis de carpinteiro que tem finalidades distintas dos lápis da Faber.
Já o carvão pode ser notável na representação cultural trabalhista, que com seus materiais distintos tem a mesma intenção de criação.
A aptidão aos materiais e aos meios a serem usados pela cultura do saber há as utilidades que a ciência nos oferece. Diante do trabalho e materiais oferecidos na época o artista fez uma criação, como na pré-história a utilização de registro eram as paredes e utensílios como carvão, sangue e gordura de animais, porém com a modernização e ciência nos tempos atuais mantendo a cultura temos a utilização e diversificação de materiais e contextos semelhantes.

4. Em algumas disciplinas pode ser trabalhados o movimento histórico, dados geográficos e tecnológicos, vida e obra de Van Gogh, técnicas utilizadas no período, pois os materiais eram colocados como itens de criação, e nos tempos atuais a importância é dada com o método de Produção.

Questão 3 Proposta curricular integrada

Como a finalidade desta questão é que nós, enquanto educadores, chegamos à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção, propomos:
1) Problematização: a produção da cana de açúcar trouxe benefícios para a sociedade brasileira?

a)Histórico da cana de açúcar no Brasil;
b)Os trabalhadores (dos africanos escravizados aos trabalhadores de hoje escravizados);
c)A questão social no trabalho da cana;
d)As tecnologias utilizadas do plantio à industrialização do açúcar ao etanol;
e)A questão ambiental do solo, do ar e das doenças causadas  pela poluição;
f)Tecnologia presente nos maquinários;
g)Redução da produção de alimentos de subsistência;
h)Regiões produtoras da cana, do período colonial aos dias de hoje;
i)A utilização do açúcar como alimento;
j)O uso dos resíduos da cana (bagaço) na fabricação de outros produtos;
l)O processo da produção industrial.

2)Conceitos:

a)Produção;
b)Tecnologia;
c)Tipos de solo;
d)Indústria;
e)Subsistência;
f)Escravização.

3)Metodologia de trabalho:
a) Filme de época da escravização;
b)Reportagens atuais sobre a produção da cana;
c)Pesquisa histórica da vinda da cana da África para o Brasil;
d)A origem da alimentação dos engenhos existentes até hoje (rapadura, feijoada), o mito da manga com leite, o caju como fonte de vitamina C.
e)trabalho com slides, vídeos.

4)Conteúdos:
Língua Portuguesa, História e Arte: montagem de história em quadrinhos, Rugendas e Debret;
Matemática: Gráfico da evolução da produção da cana;
Geografia: Questão ambiental, tipos de solo e estados produtores;
Inglês: vocabulário, comparativo da produção de cana com outros países, simulação de situações para o trabalho da língua;
Física: as máquinas;
Química: elementos químicos, valor nutricional e calorias (etanol, açúcar...);
Filosofia:Princípios éticos no trabalho;
Sociologia: A sociedade no período colonial e nos dias de hoje.

Conclusão:
     Após o desenvolvimento das atividades, acredita-se que os alunos tenham a possibilidade de analisar os pontos positivos e os pontos negativos do processo da produção da cana. 

4 – Assista ao vídeo Em busca de Joaquim Venâncio de Evandro Filho e outro (2009). O vídeo é resultado de um trabalho de integração realizado por alunos da 1ª série da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no ano de 2009. Contando com imagens de arquivo e depoimentos, o filme narra a busca por informações sobre o trabalhador técnico que dá nome à escola, uma referência importante entre os trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/index. php?Area=Material&Tipo=4&Num=149&Sub=1 e também http://www.youtube.com/ watch?v=SUkk5DLbUOQ.
4.1 – Analise criticamente este material à luz da sua proposta e dos princípios e práticas pedagógicas aqui integradas, posicionando-se sobre possibilidades de realizar atividades como esta em sua escola.
Sim, há possibilidade de realiza-la em nossa escola, inclusive já realizamos trabalhos desta natureza, principalmente com a realização de feiras em nossa escola envolvendo toda a escola principalmente os cursos técnicos.
Esta atividade leva o aluno a buscar no resgaste histórico (passado e presente) a possibilidade do trabalho em grupo, os alunos também aprendem a se organizar, produzir textos, tabular  dados e valorizar a história oral, podendo envolver mais de uma disciplina. Após a realização das atividades, os alunos passam a se relacionar melhor com seus colegas e professores.

4.2 – Retorne aos resultados da atividade 2 do momento anterior e dê prosseguimento a ela, chegando a um ensaio de proposta curricular (certamente parcial e limitado, considerando ser somente um exercício) contendo: a) proposta de componentes curriculares (disciplinas e projetos interdisciplinares); b) possível sequência curricular; c) distribuição de atividades, tempos e espaços curriculares.
TEMA: A vida do cortador da cana-de-açucar.
1) Pesquisa de Campo
a) Organização das questões para pesquisa com o trabalhador;
b) Escolha de um Local;
c) Grupo de alunos para o trabalho (Entrevistador; Organizador (tabular dados); Redator; Fotógrafo; Câmera. Definir cronograma de trabalho;
d) A organização do trabalho (dentro das normas da ABNT);
e) Digitação;
f) Apresentação do trabalho e exposição.
2) Sequência curricular (trabalhar sobre o Êxodo Rural – o trabalho na cana-de-açúcar ontem e hoje)
3) Distribuição de atividades:
a) Pesquisar na Internet a quantidade de trabalhadores existentes hoje, local, salário, etc.;
b) Produção de texto sobre a experiência vivida, referente a pesquisa de campo.

5. – Para finalizar, leia a notícia abaixo publicada num jornal de São Paulo em fevereiro de 2012.

Ligações clandestinas causam risco de incêndios

Mais de 180 mil gatos podem explicar incêndios como o de domingo, que matou casal na Vila Guilherme. SILVÉRIO MORAIS - silverio.morais@diariosp.com.br.
A ligação irregular de energia é a provável causa do incêndio que deixou dois mortos e mais de 200 desabrigados na Favela do Corujão, na Vila Guilherme, Zona Norte, domingo. Os chamados “gatos” estão presentes em pelo menos outras 400 favelas da Grande São Paulo não contempladas pelo programa de regularização da Eletropaulo. São 180 mil moradores em risco nesses lugares, devido ao perigo das ligações clandestinas.
Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, curtos-circuitos ocasionados pelos “gatos” são as principais causas de fogo em favelas. “São lugares com ligações inadequadas para uma moradia que tem todo tipo de equipamento elétrico”, diz o tenente Marcos Palumbo, do setor de comunicação da corporação. A maioria dos casos, informa, ocorre em dias de calor, quando há sobrecarga no consumo de energia. Os fios podem derreter e causar faíscas ou até explosão. Conforme o último levantamento dos bombeiros, a média foi de um incêndio do tipo por dia no estado em 2010, quando foram atingidos 253 barracos (danos individuais) e 112 favelas (afetando uma comunidade inteira ou parcialmente). O fato de as casas serem de madeira e ficarem muito próximas facilita a propagação das chamas.
      Outra dificuldade é o acesso. No caso de domingo na Favela Corujão, como não há rua, os bombeiros precisaram entrar pela empresa ao lado e quebrar o muro, para então combater o fogo por trás da comunidade, o que atrasou a ação. A orientação dos bombeiros, em caso de incêndio, é deixar o local imediatamente, sem querer salvar nada antes. De acordo com o tenente Palumbo, depois de curto-circuito, as principais razões de incêndio em favelas são displicência ao cozinhar, vazamento de gás e causas criminosas, como teria ocorrido no Moinho, no bairro Campos Elíseos, em dezembro. Segundo o relatório da corporação, uma usuária de crack colocou fogo na sua casa e provocou o incêndio.
A polícia ainda investiga. Regularização / A Eletropaulo informa que começou a regularizar as ligações clandestinas de energia nas favelas da Grande São Paulo em 2004 e já alcançou 75% delas, o que representa 1.200 comunidades, 460 mil famílias e quase 2 milhões de pessoas. A maioria das cerca de 400 favelas sem regularização não oferece condições necessárias, como é o caso do Corujão. “São aglomerados de madeira dentro de um terreno particular, sem acesso e nenhuma infraestrutura”, diz José Cavaretti, gerente de Novos Mercados da Eletropaulo. Segundo ele, faltam ruas para colocar postes e a instalação das casas é precária para ter rede de energia interna. As condições de insegurança, afirma, continuariam se as redes fossem instaladas nessa situação. Outras favelas não são atendidas por estarem em processo de remoção por ocupar área de proteção ambiental ou de risco. Disponível em: http://www.redebomdia.com.br/noticia/ detalhe/12438/Ligacoes+clandestinas+causam+risco+de+incêndios.

Analise criticamente a notícia deste material e,  imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?
Temos que discutir sobre as questões sociais vigentes:
- A má distribuição de renda;
- A “vontade política” de solucionar os problemas sociais;
- O “inchaço” das grandes cidades;
- As invasões de terrenos urganos;
- A distribuição da riqueza no mundo;
- As melhorias educacionais (manter o jovem na escola)
- Projetos Comunitários.