Colégio Estadual Zilah dos Santos Batista-Paranaguá-PR - Reflexão em Ação da pág.44 - caderno 3

Caderno 3

Reflexão e ação, página 44
Atividade em Grupo

1. Faça a leitura da proposta curricular da sua escola e do componente curricular em que você atua presente nessa proposta.
2. Organize uma roda de diálogo com os jovens alunos da escola e com seus colegas professores; – sobre o currículo da escola; sobre o currículo vivido por estes alunos; sobre o sentido do conhecimento escolar, das experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens conduza de modo a fazer emergir propostas, sugestões de outros encaminhamentos para o currículo, para as disciplinas e para outros arranjos curriculares, considerando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.
3. Sistematize as conclusões e socialize seus registros em redes virtuais interativas.

Professora Orientadora:
Luciana Barcelos dos Santos

Professores participantes:
Adilson Cardoso Pires
Andreia Rodrigues Ribeiro
Emilye R. Silva
Gisele Patricia Ignacio
Oriel da Costa Schneider
Rosângela Vieira
Aurea Maria Pereira Rocha
Cristiane Dias
Inalda Sali Santos da Luz
Daguiomar do Rosário Faria
Sarita dos Santos Silva

Como proposta para a elaboração dessa atividade foi definido que os professores do curso de verão ler a proposta curricular da sua escola e do componente curricular em que cada um atua presente nessa proposta. Após essa leitura, e baseado no conhecimento teórico que cada um possuiu, foi organizado uma roda de diálogo no dia 08 de outubro de 2041, com nossos colegas professores do Ensino Médio, juntamente com seus alunos sobre o currículo da escola; sobre o currículo vivido por estes alunos; sobre o sentido do conhecimento escolar, das experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens conduza de modo a fazer emergir propostas, sugestões de outros encaminhamentos para o currículo, para as disciplinas e para outros arranjos curriculares, considerando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.
Após o levantamento das questões e a análise das informações, concluímos a escola precisa rever a sua função e reconhecer onde está inserida para que possa, de fato, produzir atores competentes e capazes de mudar a situação em que o país se encontra, colocando os objetivos gerais, e não apenas os específicos, como finalidade.
Nesse sentido, será uma agente de transformação e não apenas uma reprodutora da sociedade de que aí se encontra. Devemos fazer de recursos computacionais como ferramentas de comunicação, para interação, busca de informações, que implica a apropriação da tecnologia digital para uma utilização na prática social.
Se por um lado os alunos estão imersos nos ambientes verticais, e já possuem uma cultura midiática, por outro, entendem-nas como meios e instrumentos de comunicação e pouco as identificam como recursos para a aprendizagem. Para trabalhar de forma de forma contextualizada, incentivar a expressão das idéias, desafiarem a curiosidade, apoiar o desenvolvimento da autonomia do aluno e seu protagonismo.
Após a leitura da proposta curricular foi promovido uma roda de conversa com os alunos representantes do Ensino Médio da classe do terceiro ano analisando  através de seus comentários individuais as dimensões estabelecidas pela proposta curricular. Perante as informações recolhidas pelos participantes observamos a dificuldade de compreensão referente às propostas curriculares. Entretanto os alunos tomaram como embasamento em seus relatos a falta da dimensão tecnológica, relatando  em seus argumentos que a escola deveria inserir laboratórios, salas com tablets, lousas digitais,  diferenciados para cada disciplina. Como dimensão cultural, os alunos estão satisfeitos. Porém na dimensão social, os alunos contribuirão com comentários mais específicos. Exemplos;
-Mudança na grade curricular.
-Inserir aulas diferenciadas para os alunos que pretender ingressar em uma educação superior.
-Elaboração de um novo currículo de forma integrada.
-Aprimoramento nos setores da tecnologia.
-Abordagem da prática de aulas práticas através de laboratórios.
Alguns comentários:
a) Tradicionalmente, as escolas públicas têm a suas práticas pedagógicas determinadas ou por orientações oriundas das secretarias de educação, ou pelos próprios livros didáticos. Isso resulta na maioria das vezes, em uma prática curricular incoerente, que não leva em conta a experiência trazida pelo próprio professor, nem trazida pelo aluno, ou mesmo sãs características da comunidade em que a escola está inserida. Por outro lado, isso restringe a autonomia intelectual do professor e o exercício da sua criatividade. E pior não permite que a escola construa sua identidade.
b) Em minha opinião deveria ter no ensino público mais aulas práticas, laboratórios. E principalmente no 3° ano de ensino médio deveria haver mais aulas voltadas para o vestibular, para que os alunos pudessem competir igualmente com os alunos de escolas particulares.
c) No meu ponto de vista não era preciso ter todas as matérias, mas sim aquelas que o aluno quisesse optar. Em pleno século 21, o colégio público não tem avanço junto com a O tecnologia, mas sim está ultrapassado.
d) O horário deve ser mudado, para se ter rendimento, porque tem alunos que estão trabalhando. Devem ser tiradas algumas matérias: artes, educação física. Com essa visão para que o aluno venha levar para seu futuro melhor.
e) Em minha opinião a escola devia ter mais tecnologia, devia acompanhar a evolução que sociedade está vivendo, porque vai ser neste contexto que nós ao sairmos da escola vamos viver.
f) A escola deveria ter menos materiais no ensino médio e aumentar o número daquelas materiais que são essenciais para nosso desenvolvimento como português e matemática, propiciar estrutura para o professor e para o aluno eles teriam melhores condições para ensinar e aprender. Além de equipamentos tecnológicos como tablets e notebooks.
Portanto, vale ressaltar que a maioria dos alunos está insatisfeita com a realidade das escolas públicas e conformados com essa falta de investimento em todos estes setores sociais, culturais e tecnológicos. Observamos também que nossos alunos estão em busca somente de um currículo para ingressar no mercado de trabalho, não se preocupando muito com as gerações futuras que iram usufruir das redes de ensinos públicas.