A escola no Brasil não mudou significativamente nas últimas décadas, seguindo um modelo estrutural que remonta a Revolução Industrial. O quadro e o giz ainda são os principais instrumentos utilizados pelos professores. O país está, pelo menos, trinta anos atrasado quando se fala em tecnologia, por exemplo.
Existem diferentes realidades no Brasil, nas quais as regiões sul e sudeste possuem índices educacionais, em média, mais elevados do que nas regiões norte e nordeste. Ou pelo menos o índice de escolaridade é maior. Comparando com décadas atrás, hoje existe o projeto do livro didático, por exemplo.
Um dos grandes desafios atuais é a relação da escola com as tecnologias. Do lado de fora, os alunos tem acesso ao computador, internet, celular, tablet, enfim, diferentes equipamentos que chamam atenção, muitas vezes mais do que o professor consegue fazer. Na escola, o uso das tecnologias é restrito, com laboratórios de informática que funcionam precariamente. As televisões “pendrive” e os projetores multimídia substituíram os antigos retroprojetores, mas aparentemente, não houve mudanças significativas no fazer pedagógico do professor.
Tendo isso em vista, muitos alunos consideram a escola atrasada e enfadonha, distante do mundo real. Assim, não se sentem estimulados a frequentar a sala de aula, acreditando que a escola não ensina o que lhes parece útil. Ao professor muitas vezes falta tempo e formação adequada para lidar com as novas tecnologias.