COLÉGIO ESTADUAL SÃO PEDRO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NRE - TOLEDO MUNICÍPIO: SÃO PEDRO DO IGUAÇU - Caderno VI - Avaliação no Ensino Médio

Orientadora: Valdenice Miranda Salvador Malvestio

Professores Cursistas: Ademar, Alana, Danaê, Keiti, Lauremi, Márcia Luiza, Márcia Sanae, Rosane, Sabrina e Solange.

1. DESAFIOS DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
      Acreditamos que o processo avaliativo aconteça de forma processual e contínua, respeitando a individualidade e as diferenças entre os alunos. Cabe a nós professores, desenvolver uma consciência de como o nosso papel é essencial para a expansão e a utilização da avaliação como um processo que auxilie o aluno na construção do conhecimento, possibilitando ao professor agir frente aos resultados, revendo sua prática pedagógica, a fim de realizar mudanças metodológicas que se fizerem necessárias. A avaliação portanto, deve ser utilizada como um recurso da prática educativa, prevalecendo sempre a qualidade.
2. AVALIAÇÃO NO PPP
      A avaliação é sempre necessária, pois constitui uma condição essencial para a aprendizagem. O desafio é a formulação de um projeto de avaliação que contemple as necessidades institucionais, mas que não fragmente a experiência do aluno.                                                                                                               
     A função avaliativa que se harmoniza com a autonomia escolar preconizada pela construção coletiva do projeto político-pedagógico é a formativa, por ser a que se destina a apoiar o desenvolvimento do trabalho escolar em todas as suas dimensões. Praticá-la significa atribuir ao trabalho escolar o papel de contribuir para o desenvolvimento do aluno, rejeitando-se qualquer situação de classificação e rotulação; e do professor, sem o que não haverá o desenvolvimento do aluno. Dá-se destaque aqui ao desenvolvimento do professor, dada a sua proximidade com o aluno.
     No Colégio Estadual São Pedro os critérios e instrumentos de avaliação são os mais diversos possíveis, seguindo parâmetros qualitativos sobre os quantitativos, de forma permanente, tais como:

a) provas bimestrais;
b) trabalhos intra e extraclasses;
c) auto avaliação: participação direta do aluno na avaliação de seu próprio desempenho;
d) verificação contínua da aprendizagem, criatividade e criticidade individual do educando;
e) participação em debates, seminários e palestras.

     A recuperação é efetivada de forma paralela e concomitante ao processo ensino-aprendizagem, acompanhada e formativa, com o intuito de proporcionar ao aluno momentos de reflexão para desfazer suas dúvidas.
O registro das notas, divulgado em forma numérica, demonstra o nível de desenvolvimento do aluno, sendo realizado bimestralmente, obedecendo a critérios e normas pré-estabelecidas em consonância com o sistema educacional e de comum acordo entre o corpo docente, direção e equipe pedagógica, sendo o conceito numérico mínimo para aprovação 6,0 (seis), em conformidade com o adendo nº 002 do Regimento Escolar. É obrigatória, ao aluno a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
     Quanto ao Conselho de Classe seu objetivo é estabelecer relações entre o ensino e a avaliação da aprendizagem. Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa cabe a este dar conta das questões didático–pedagógicas, aproveitando seu potencial gerador de ideias. É fundamental que os educadores explorem as possibilidades educativas do Conselho de Classe, mesmo enfrentando as adversas condições de trabalho, bem como as exigências burocráticas que têm que cumprir.

3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÕES EXTERNAS
     A autoavaliação da escola e a responsabilidade no processo de Avaliação Institucional é de todos, alunos, pais, funcionários, professores, pedagogos, diretores e órgãos públicos, enfim, toda pessoa ou instituição que se relaciona com a escola e se mobiliza por sua qualidade.
     A Avaliação Institucional constitui-se um processo sistemático de discussão permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, intrínseco à construção da sua autonomia, já que fornece subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade do seu trabalho. Portanto, seu objetivo mais importante é sinalizar os fatores que facilitam e dificultam o processo democrático e a qualificação do sistema e das instituições educacionais na Rede Pública de Ensino, não apenas para tomada de consciência, mas, principalmente, visando a correção de rumos e o comprometimento com ações inovadoras que visem ao avanço da melhoria da Educação Básica.