Após diálogo com nossos alunos chegou-se à conclusão de que eles próprios têm consciência de suas falhas e no que precisam mudar para obterem melhores rendimentos em sala de aula.
Citam também que os professores precisam dialogar mais e escutar alguns apontamentos feitos pelos alunos, bem como incentivá-los.
Quando questionados sobre as conversas virtuais, a maioria relatou que é mais fácil se expressar desta forma, pois consideram ter menos valor o que é escrito, do que é falado, já que não se olha nos olhos e assim muitos “falam ou representam” ser algo que não são realmente. Relatam ainda, que utilizam essa ferramenta para se comunicar com parentes ou amigos de outras cidades.
No que diz respeito à questão do trabalho observa-se que a maioria dos alunos do diurno trabalha com os pais, seja em casa, nos afazeres domésticos, ou na agropecuária (suinocultura, avicultura, gado leiteiro e na agricultura). Já os alunos do noturno além da agropecuária, há aqueles que trabalham no comércio, na indústria e em trabalhos pesados, como mecânica e auxiliar de pedreiro. A grande parte deles trabalha sem equipamentos de segurança e não tem a carteira assinada, embora conheçam seus direitos trabalhistas.
Os alunos ainda manifestam, na pesquisa realizada sobre o Ensino Médio, que seja menos conteudista, mais prático e dinâmico, onde proporcione ao professor um trabalho mais interativo e assim, atinja os alunos, motivando-os. Questionam ainda no período noturno, a diminuição da hora/aula diária.
Além de todos os quesitos trabalhados os alunos ainda citam um agravante, a infraestrutura do colégio (banheiros, salas de aula, quadra entre outros).
A pesquisa foi bem aceita pelos alunos e com participação da maioria.
