Em 1988 deu-se inicio nacionalmente a gestão democrática, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino publico, visando acesso e a participação por toda a população à escolaridade básica. Segundo Vieira (2005), esse modelo representa um importante desafio na operacionalização das politicas de educação e no cotidiano da escola. Neste sentido a escola que se quer deve estar aberta ao dialogo, voltada para os anseios da sociedade moderna e pautada nos preceitos democráticos onde a comunidade escolar possa construir propostas e alternativas que fortaleçam a união em torno da gestão de ensino.
Atualmente a autonomia da gestão democrática ainda é controlada através da burocracia imposta e pela falta de analise das necessidades de cada colégio. Uma educação emancipadora é condição essencial pra gestão democrática. Escolas e cidadãos privados da autonomia não terão condições de educar para a cidadania.
Para o alcance dessa autonomia os colégios vem incentivando cada vez mais a participação da comunidade nas gestões através dos órgão escolares.
A Associação de Pais, Mestre e Funcionários (APMF) exerce um função de extrema importância, na relação família/escola, pois objetiva a participação dos pais no âmbito escolar. Segundo Cruz (1975, pg.34): “a associação de pais tendo em vista a melhoria do educando, cria recursos pra auxiliá-los, movendo as causas que afetam negativamente o rendimento escolar e projetando a ação da escola na família e na comunidade”.
A escola sendo um local privilegiado para a construção da cidadania e formação de lideranças, busca através do grêmio estudantil o fortalecimento da participação dos estudantes nas decisões da escola de forma responsável e comprometida.
Com a integração e união dos órgão escolares, direção, governo fortalecerá a gestão democrática, garantindo aprendizado dos alunos com eficacia e um colégio descentralizado com uma maior participação da comunidade na sua gestão.