Adilson Cardoso Pires
Andreia Rodrigues Ribeiro
Emilye Ribeiro Silva
Gisele Patricia Ignacio
Oriel da Costa Schneider
Para contemplarmos a formação humana integral dos nossos alunos, é de fundamental importância consideramos a diversidade e pluralismo que fazem parte do universo da instituição escolar. E no mesmo sentido, os desafios em organizar os trabalhos pedagógicos em virtude da superação dos preconceitos estereotipados da nossa sociedade.
Ao observarmos essa realidade em nosso país, e mais precisamente em nossas escolas, é evidente a pluralidade cultural que engloba nosso dia a dia. Tais diversidades se dão em todos os campos da humanidade, relacionados à religiosidade, sexualidade, raça/etnia, valores, etc.
Compreender a sua totalidade e inserção como parte integrante da nação brasileira, independente do diferente, sempre gera polêmica e conflitos de ideias na sociedade, sobretudo nas escolas. Essa perspectiva parte da origem da nossa formação, pois fomos moldados por uma visão eurocêntrica, nos levando a ideia errônea de que somos superiores a qualquer outro diferente do meu mundo. Logo, o que não se encaixa nesses padrões, é inferior, errado, anormal, entre outros adjetivos que levam a invisibilidade dos indivíduos, a nível global, quanto nacional e regional.
A partir do momento que compreendemos as dificuldades que permeiam a diversidade e pluralidade cultural que compõem nossa realidade escolar, podemos incluir nas discussões, reflexões e elaborações as temáticas que ajudarão na organização do trabalho pedagógico. Para isto faz-se necessário que toda a comunidade escolar estabeleça relações nesse contexto e participe ativamente na construção desse trabalho, contribuindo para a formação humana integral dos indivíduos que compõem nosso cotidiano.
Nesse sentido, o desafio é total. A escola é o espaço de inclusão não de exclusão, espaço para agregar, para vivenciar a cidadania em sua plenitude, esta pautada em justiça, liberdade, dignidade que não são amplamente respeitados, vivenciados nessa instituição social. Constituindo assim, desafios permanentes, ações, discussões, mudanças significativas no processo educativo, e assim sendo, que a teoria não fique restrito apenas ao PPP, mas que a prática seja real no cotidiano escolar.