Profª Orientadora: Fátima Santana Maia
Grupo de estudos:
ADRIANO MOREIRA TRINDADE
AMANDA GABRIELE DO PILAR SILVA
ELIETE CRISTINA DE SOUZA BOTTINI CARMO
ELISABETE PADILHA DE ANDRADE
ELISANGELA DE ANDRADE ANTONIO
LEDA MARIA DE SOUZA VANHONI
LEO WILLIAN ALVES DEBNER
LUCIA DE FÁTIMA GARCIA COSTA
LUIZ HENRIQUE DA GRAÇA NOGUEIRA
MARIELI MENDES DE OLIVEIRA
PATRÍCIA DE CÁSSIA MANASSÉS
Texto conclusão do 2º encontro ocorrido em 02.08.2014
As deficiências atuais do ensino médio no país são expressões da presença tardia de um projeto de democratização da educação pública no Brasil ainda inacabado.
Grandes são os desafios a serem enfrentados e superados, dentre os quais podemos citar: o problema de identidade, uma vez que o Ensino Médio nunca teve uma identidade muito clara, ficando no meio do caminho entre ser formação profissional ou ser um trampolim para a universidade; o acesso à igualdade de oportunidades educacionais, de modo que não haja abandono escolar e, consequentemente, não haja ou pelo menos diminuam os índices de evasão escolar; que conteúdos devem ser ensinados, pois muitas disciplinas são ensinadas, mas pouco é aprendido, haja vista os altos índices de reprovação; que formação e que remuneração terão os professores; e, por último, e talvez o mais complexo, quais serão as condições de infraestrutura, como por exemplo, modernização de laboratórios de informática, investimento em internet para que esteja disponível em todos os ambientes da escola, implantação de laboratórios de química e física, construção de auditórios e salas multimídia, com datashow, lousa digital, caixa de som já montados e disponibilização de ampla biblioteca para estudos.
Dessa forma, é possível afirmar que os professores do Ensino Médio continuam sendo a principal arma de motivação para esses alunos, que já não percebem a escola como local interessante de aprendizagem e, muitas vezes, já não recebem incentivo de parte da família para que continuem seus estudos.
Dentre as ações possíveis de serem realizadas após essas reflexões sobre o currículo do EM, estão o trabalho interdisciplinar, uma vez que o aluno precisa perceber essa relação entre as disciplinas no seu dia a dia e não só entre as matérias na escola.
A prática pedagógica também precisa mudar e se transformar em ações realmente “práticas”, e, para isso, encontramos os problemas de infraestrutura, já anteriormente citados.
Por fim, convém ressaltar um problema também já citado: a falta de participação da família na vida escolar do aluno de EM. Em se tratando de escola pública, poucos pais percebem a importância de uma educação de qualidade para a vida futura de seus filhos e, por isso, não há cobranças. Como o acompanhamento desses jovens acaba sendo nulo, sem orientação ou estímulo, a escola acaba fazendo esse papel sozinha, tentando convencê-los da importância da sua permanência e do término dos estudos.