Colégio Estadual Lindoeste - 28/11/2014 - Reflexão sobre o Caderno 6: Avaliação
Prof.ª SARA MACIEL DE SOUZA - Colégio Estadual Lindoeste - 28/11/2014
TEMATICA 6 - AVALIAÇÃO
REFLEXÃO E AÇÃO I
É evidente a persistente crise do ensino médio brasileiro e suas consequências para a formação e qualificação dos alunos. Após a discussão e análise de alguns colegas elencamos alguns dos desafios da avaliação educacional:
Falta de domínio das competências e habilidades de leitura, escrita, capacidade de resolver problemas e de entender o mundo que os cerca.
Os conflitos internos familiares;
A questão social e política;
A questão da quantidade sobrepondo a qualidade do ensino;
Quantidade de alunos superior à adequada por turma;
Falta de interesse e desmotivação para estudar para as avaliações;
O descomprometimento dos pais no acompanhamento do ensino-aprendizagem;
Contradição da avaliação da aprendizagem que é formativa, diagnóstica realizada por nós professores e das avaliações externas que consideram números e porcentagens.
Infelizmente, as políticas públicas elaboradas pelo governo são compensatórias e buscam basicamente corrigir as desigualdades e demandas mais urgentes.
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino-aprendizagem. Por meio dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, afim de constatar progressos, dificuldades e também de reorientar o trabalho docente. Assim, a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e a atribuições de notas. É necessário que sejam selecionados conteúdos que venham de acordo com o interesse dos alunos e com a realidade na qual estão inseridos, utilizando-se de metodologias e instrumentos avaliativos variados proporcionando assim a oportunidade a todos os alunos a uma formação integral. Avaliar, portanto, é interpretar o percurso de vida do aluno durante o qual ocorre mudanças em múltiplas dimensões. É acompanhar para promover o processo de construção do conhecimento do educando.
REFLEXÃO E AÇÃO II
A avaliação é um dos aspectos do processo pelo qual se concentra o estudo e a análise dos componentes da aprendizagem que deve ocorrer de forma diagnóstica, contínua, permanente, cumulativa, criteriosa e qualitativa.
Segundo Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção e construção". Portanto, é imprescindível que os envolvidos no processo reflitam e incorporem algumas exigências do ato educativo: respeito à autonomia do educando; consciência de que ambos, educando e educador, são seres em constante transformação; convicção de que a mudança é possível; humildade, bom senso, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores, construindo saberes que superem a prática da educação bancária.
A avaliação diagnóstica consiste que o processo de efetivação da aprendizagem, deve fornecer dados e informações essenciais à tomada de decisões a respeito das condições de continuidade e/ou retomada do ensino. Já a forma processual vincula diretamente aos objetivos, à metodologia, à seleção e organização dos conteúdos, à relação professor-aluno, à construção do saber.
A avaliação contínua se estende por todo o processo de mediação e de construção da aprendizagem, fornecendo elementos para sua análise e julgamento; e a cumulativa oferece um acompanhamento gradativo do trabalho pedagógico e do processo de construção da aprendizagem, oferecendo elementos para análise dos avanços obtidos com relação à compreensão e reflexão sobre a realidade.
Na avaliação criteriosa, pressupõe a definição clara e objetiva dos critérios utilizados para análise, julgamento de qualidade e atribuição de valor à aprendizagem. A qualitativa une qualidade e quantidade, combinando aspectos qualitativos (capacidade de análise crítica, elaboração intelectual, estabelecimento de relações, etc.) e quantitativos (intensidade, tempo, valor, etc.) na avaliação.
Neste processo, cabe aos professores propiciar aos alunos, momentos diversificados de avaliação, onde seja possibilitado o diagnóstico do aprendizado em várias ocasiões, como em debates, seminários, trabalhos em grupo e individual, avaliações orais, descritivas, com questões objetivas e subjetivas, dentre outros.
A recuperação será dada a todos os alunos mesmo aqueles que alcançaram a média que atualmente é de 60% de aproveitamento e deverá ser feita paralela ao conteúdo trabalhado. Serão observados, para a promoção do aluno à série seguinte, os critérios de frequência que deve contemplar 75% ou mais de participação do aluno; e o rendimento mínimo com aproveitamento de 6,0 para que a aprovação seja concedida. O resultado da avaliação será expresso através de notas numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez).
O Conselho de Classe, instância colegiada de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, professores, direção e equipe pedagógica discutem e analisam as ações educacionais, busca alternativas que garantem a efetivação do processo ensino e aprendizagem, e após o conselho, todas as informações são analisadas com o objetivo de intervir de forma adequada e assim melhorar a prática pedagógica e fazer com que os alunos avancem no processo ensino e aprendizagem.
Reflexão e Ação III
Fundamental 2012
6ª
7ª
8ª
9ª
1º
2º
3º
Aprovados
81,40%
90,00%
80,30%
93,18%
71,43%
74,67%
85,07%
Reprovados
18,60%
10,00%
19,70%
6,82%
21,43%
22,67%
14,93%
Abandono
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
7,14%
2,67%
0,00%
Fundamental 2013
6ª
7ª
8ª
9ª
1º
2º
3º
Aprovados
97,56%
92,50%
95,92%
96,00%
84,88%
92,50%
92,19%
Reprovados
2,44%
7,50%
4,08%
4,00%
15,12%
7,50%
6,25%
Abandono
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
1,56%
Entre 2012 e 2013 houve aumento da taxa de aprovação saindo da média 85,71% para 95,56% Fundamental e no Ensino Médio 75,98% para 89,57%. Entre os reprovados houve uma diminuição das taxas de reprovação sendo que de 14,28%, baixou aproximadamente 10% 4,,44% e no Ensino Médio em 2012 era de 20,07%, baixou para 10%.Em relação aos abandonos no ensino fundamental no ano de 2012 e 2013 não houve abandono. No ensino Médio em 2012 o abandono foi de 3,93% e em 2013 foi de 0,43%, havendo uma diminuição. Durante o ano ocorreu poucas diminuição a respeito dos índices do ano anterior, ficando restritos ao conselho de classe no final do ano, os dados sobre avaliação externas IBCD e SACP, todo ao durante reunião é apresentado nos dados, porem fica restrito a cada professor em suas disciplinas para organizar os planejamentos ou atividades, objetivando solucionar os índices com média mais baixa. Durante encontros em reuniões pedagógicas, no decorrer do ano e através da organização do PPP e PTD, buscar -se apresentar proposta e atividades que visam solucionar problemas relacionados aos índices de aprovação, reprovação e abandono, no intuito de a cada ano, melhorar esses índices com ênfase no aprendizado, com melhorias na qualidade do ensino publico.
Reflexão e Ação VI
A avaliação Institucional precisa ter a responsabilidade de um estudo adequado ao sistema de ensino, de forma a ver como os alunos estão aprendendo e desenvolvendo suas capacidades, neste processo temos em nossa Escola a Prova Brasil que mede o conhecimento dos alunos do Ensino fundamental e Ensino Médio, bem como o Ideb- Índice de desenvolvimento da educação básica medindo a qualidade da escola. Por conseguinte a escola trabalha os resultados em reuniões com todos membros da instituição verificando os pontos altos e baixos, porém frisando os baixos e tentando entrar em consenso para melhorar o ensino aprendizado. Sendo que nas reuniões é feitas discussões e tomadas de decisões para trabalhar buscando o aprendizado de seus alunos.
Em sala de aula foi aplicado o simulado ,o qual tentamos incentivar nossos alunos a estudar, pesquisar e ampliar seus conhecimentos, porém o resultado em partes foi positivo, no entanto houve uma resistência por parte alunos e pais.
Quanto assunto correlacionados do ENEM, os alunos sempre comentam sobre as dificuldades na realização da interpretação da prova, e juntamente com relação ao fato que é bastante extensa.
Já nos planos de ensino sempre é baseados nas diretrizes, PPP, livro didático, e demais normas de documentações propostos de Núcleo Regional de Educação. Acreditamos que não seja voltados ou relacionados diretamente ao ENEM.
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