Colégio Estadual João Manoel Mondrone

Reflexão e ação VII
Grupo: Liana Guidolin Tombini
Participantes:
Sandra Ferreira de Oliveira
Sandra Filippin
Silvia DalPozzo
Tatiane Federizzi
Vani Barbieri
A educação ao longo do tempo vem passando por inúmeras transformações, mas sempre com o objetivo de transmitir o conhecimento para aqueles que no futuro irão fornecer mão de obra, para a elite. Os educadores de hoje buscam uma realidade diferente, querem que o educando seja sujeito do seu destino, e procure a cada dia mais informação e conhecimento.
Devemos reconhecer o jovem como sujeito, e como objeto de transformação humana integral, levando em consideração a ciência, cultura e a tecnologia (dimensões que estão presentes nas diretrizes curriculares do ensino médio) como aprimoramento do educando como cidadão. O educador deve construir junto  com o seu aluno o conhecimento, enfocando as características positivas.
Mudar a percepção intender as formas de expressar e construir o perfil  social e cultural dos jovens, para que aprofundem seus conhecimentos, buscando uma visível transformação na sociedade.
Desta forma a escola enquanto transmissora do saber precisa ser repensada para responder os desafios  colocados pelos jovens , lembrando que a juventude é um processo de busca e transformação.
Porem para esse processo de busca o currículo precisa ser revisto, existe urgência quanto as mudanças, uma vez que o currículo é uma ação planejada, e há uma relação entre o ensino trabalho e cultura.
Se o currículo se refere a organização da prática e do conhecimento é preciso considerar alguns pontos básicos: tempo (preparação do currículo), tempo (calendário escolar), objetivos, métodos expectativas, clientela, estrutura física, avaliação.
Tudo que será produzido e construído, será transmitido dentro da sala aula.
O currículo abrange uma sequencia disciplinar sem ruptura, ai a necessidade do trabalho interdisciplinar docente para que esta continuidade dos conteúdos seja feita de forma eficiente, pois necessita ter como base suporte para contemplar a diversidade existente na sociedade, possibilitando outras formas de ensinar aprender e intender o mundo, para que tudo isso aconteça é preciso que exista uma gestão democrática que tenha autonomia para deliberar ações educativas mais comprometidas com a construção de uma escola que visa o desempenho e qualidade do ensino, com compromisso de transformar os estudantes em sujeitos críticos e participantes da sociedade.
Neste contexto entra a avaliação,  que é um meio diagnóstico da prática pedagógica, promovendo o crescimento do aluno, e que deverá  verificar a aprendizagem com máximo de rigor no seu encaminhamento, pode ser formativa ou somatória, abrangendo de forma significativa o conhecimento do aluno traçado por objetivos e expectativas de aprendizagem.
O professor que se preocupa com sua prática pedagógica deve ter bem claro e explicito os resultados de sua ação e garantir a qualidade da aprendizagem do aluno e não a classificação.
A avaliação classificatória impossibilita o educador de diagnosticar a real situação do aluno e o seu avanço.
As avaliações internas são mais importantes que as externas, pois estas apontam os resultados reais da escola local, enquanto as externas generalizam e nem sempre apresentam resultados coerentes com a realidade.
Nos últimos encontros nossa discussão em grupo foi sobre Gestão Democrática. De acordo com  a temática, fica claro que, a gestão é um processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos e funcionários nas interações escolares. Esse processo reconhece a escola como processo de contradição, diferenças e encontros, o qual valoriza a cultura e dinâmica social vivida no ambiente escolar visando articulá-las com as relações sociais mais amplas. As grandes discussões permitiram perceber que para a qualidade na educação, e necessário renovar toda a estrutura educacional deixando para trás o ensino tradicional.