Colégio Estadual João Manoel Mondrone

Participantes:

Tatiane Federizzi

Sandra Ferreira de Oliveira

Sandra Filippin

Silvia Maria Nandi Dal Pozzo

Vani Barbieri

Reflexão e ação – Temática IV

1) Filme Ponto de mutação – Original:Mindwalk (1990) – roteiro de Floyd Byars e Fritjof Capra, dirigido por Bernt Amadeus Capra. Adaptação cinematográfica do livro Ponto de Mutação, do físico Fritjof Capra, que reflete sobre as problemáticas da sociedade contemporânea colocando em questão o paradigma reducionista/cartesiano — que orienta uma visão de mundo mecanicista e fragmentada — a ser vencido por novos paradigmas que possibilitem uma visão mais sistêmica da realidade humana. Na Ilha de Monte Saint Michel, na França, uma física, afastada do trabalho devido a conflitos éticos, um senador, candidato derrotado nas eleições à presidência dos EUA e um poeta que sofreu uma decepção amorosa e está em busca do sentido da vida se afastando de todo discurso político se encontram e, em um único dia, conversam sobre ciências, ecologia, guerra, política, filosofia. O filme é um convite para repensar não só a ciência e suas formas de produção, como também a visão fragmentada do conhecimento, praticada no cotidiano escolar. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=7tVsIZSpOdI. Após assistirem ao filme, estimulados para pensar formas de promover uma visão mais integrada sobre os temas no contexto escolar, convidamos vocês para refletirem e esboçarem uma forma de trabalhar o tema “Educação Alimentar e Nutricional” de forma articulada entre os componentes curriculares.

Para provocar o diálogo e dar início à atividade, leiam o texto abaixo e procurem outras fontes de informação.“Alguns elementos para se pensar a Educação Alimentar numa perspectiva Integradora.” No Brasil, a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi regulamentada em agosto de 2010, por meio do Decreto nº 7.272. A referida legislação institui uma série de diretrizes e objetivos, que podem ser resumidos nos seguintes princípios: “(i) promover o acesso universal à alimentação adequada; (ii) estruturar sistemas justos, de base agro ecológica e sustentáveis de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos; (iii) instituir processos permanentes de educação e capacitação em segurança alimentar e direito humano à alimentação adequada; (iv) ampliar e coordenar as ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para povos indígenas e comunidades tradicionais; (v) fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional; (vi) promover a soberania e segurança alimentar e nutricional em âmbito internacional; (vii) promover o acesso à água para consumo humano e para a produção de alimentos” (p. 15-16). A segurança alimentar engloba desde aspectos relativos às normas de produção, o transporte e o armazenamento dos alimentos até o acesso físico e econômico a alimentos básicos para a existência. O emprego, a educação, a saúde e a informação caracterizam a importância da temática e se apresentam, também, nos direitos à alimentação adequada (direito de estar livre da fome e da má nutrição) e à soberania alimentar (direito dos povos de definir suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo dos alimentos). O costume alimentar de um povo é determinado não só pelas características do ambiente como também pela tradição cultural e pela produção de técnicas e organização de trabalho de um povo. Contudo, esse processo é dinâmico e o contato entre culturas promove a modificação de hábitos alimentares nas sociedades, como é o caso da alimentação fast-food difundida pelo mundo. A alimentação é uma prática vital para os indivíduos, mas a compreensão em torno dela implica no entendimento de um sistema de significações e sentidos socioculturais a ela associada. O significado e os sentidos de um prato de insetos, por exemplo, é diferente para povos ocidentais, pois a cultura influencia na sensação de prazer ou repulsa dos alimentos. Alguns pratos funcionam como demarcadores identitários regionais (pão de queijo mineiro, vatapá baiano, etc.). A religião também se constitui um importante fator de influência na constituição da cultura alimentar de um povo impondo tabus alimentares. O conhecimento e o domínio sobre as formas de produção do alimento, a sua forma de preparo, de ingestão e de apresentação e os momentos em que são apreciados também sofrem influência da cultura. Portanto, uma perspectiva integradora da educação alimentar no currículo escolar implica necessariamente abordar, além de conhecimentos sobre os valores nutricionais dos alimentos, que se encontram sistematizados nos conhecimentos das áreas de ciências da natureza, aspectos advindos de análises históricas e socioculturais da área de ciências humanas, dentre outros.

2) O trecho abaixo foi retirado do livro Cartas a Théo, de Vincent Van Gogh. Nessa obra, são compiladas cartas que o pintor holandês enviou a seu irmão de 1875 até sua morte, em 1890.
CARTA Nº 195 Haia, abril de 1882
Eis o que penso sobre o lápis de carpinteiro. Os velhos mestres, com o que teriam desenhado? Certamente não com um Faber B, BB, BBB, etc., etc., mas com um pedaço de grafite bruto. O instrumento do qual Michelângelo e Dürer se serviram provavelmente era muito parecido com um lápis de carpinteiro. Mas eu não estava lá, e, portanto não sei de nada. Sei, no entanto, que com um lápis de carpinteiro podemos obter intensidades distintas das destes finos Faber, etc. O carvão é o que há de melhor, mas quando se trabalha muito, o frescor se perde, e para conservar a precisão é preciso fixar sem demora. Para a paisagem é a mesma coisa; vejo que desenhistas com Ruysdaël, Goyen, Calame, e também Roelofs, por exemplo, entre os modernos, tiraram dele ótimo partido. Mas se alguém inventasse uma boa pena para trabalhar ao ar livre, com tinteiro, o mundo talvez visse mais desenhos à pena.
Com carvão mergulhado na água pode-se fazer coisas excelentes, pude ver isto com Weissenbruch; o óleo serve para a fixação e o preto torna-se mais quente e mais profundo. Mas é preferível que eu faça isto daqui a um ano e não agora. É o que digo a mim mesmo, pois não quero que a beleza se deva a meu material, e sim a mim mesmo. Cartas extraídas do livro Cartas a Théo, L&PM Pocket, 1997, com tradução de Pierre Ruprecht. As eventuais incoerências linguísticas foram mantidas pela editora para se aproximar ao máximo dos escritos do pintor.
Estamos diante de um texto publicado na forma de livro, no qual o autor é um pintor, se referindo ao seu trabalho e aos instrumentos que tinha disponíveis na época. Refere-se a diferentes técnicas de pintura, à forma como a natureza pode ser captada a partir de cada uma delas e, ao mesmo tempo, já trazendo dúvidas sobre o papel do instrumento tecnológico na autoria da obra. Com base neste texto e no que discutimos anteriormente:

1. Destaque as dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia presentes nesse trecho da obra.
2. De que forma ele poderia ser incorporado como material para discussão em sala de aula? Em que contexto e com qual objetivo? Havendo interesse, você poderá acessar todo o Conjunto de obras de Van Gogh no site <http://www.vangoghgallery.com/catalog/>.

3) Organizem-se em grupos multidisciplinares, definam um processo produtivo ou um fato, ou um fenômeno e sigam as sugestões apresentadas no quadro abaixo como exercício de elaboração de uma proposta curricular. A finalidade deste exercício é que professores cheguem à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção.

                    Elaboração coletiva da proposta curricular integrada
Momento da elaboração Resultado da elaboração
1. Problematizar o processo de produção, fato ou fenômeno em múltiplas perspectivas: tecnológica, econômica, histórica, ambiental, social, cultural, etc. Conjunto de questões que servem à seleção de conteúdos; ou seja, à seleção de conhecimentos necessários para resolver a problematização.
2. Explicitar teorias e conceitos fundamentais para a compreensão do(s) objeto(s) estudado(s) nas múltiplas perspectivas em que foi problematizado. Seleção integrada dos conteúdos de ensino. Teorias e conceitos aqui explicitados constituem os conhecimentos necessários para resolver a problematização e, assim, estruturar os conteúdos de ensino selecionados.
3. Localizar as teorias e os conceitos explicitados nos respectivos campos da ciência (áreas do conhecimento, disciplinas científicas). Identifica-se, assim, a raiz epistemológica desses conhecimentos, de modo que os componentes curriculares adquiram sentido e propósito no currículo em vez de reproduzirem as orientações de livros ou manuais didáticos.
4. Identificar relações dessas teorias e conceitos com outros do mesmo campo (disciplinaridade). Ampliação e complementação dos conteúdos de ensino selecionados a partir da Problematização, considerando que a aprendizagem real de um conceito — isto é, de forma não pragmática ou somente instrumental — implica apreendê-lo na relação com outros conceitos que dão unidade epistemológica a um campo científico.
5. Identificar relações com outros conceitos de campos distintos (interdisciplinaridade). Indicação de abordagens interdisciplinares necessárias à explicação do problema na sua totalidade.

4 – Assista ao vídeo Em busca de Joaquim Venâncio de Evandro Filho e outro (2009). O vídeo é resultado de um trabalho de integração realizado por alunos da 1ª série da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no ano de 2009. Contando com imagens de arquivo e depoimentos, o filme narra a busca por informações sobre o trabalhador técnico que dá nome à escola, uma referência importante entre os trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/index. php?Area=Material&Tipo=4&Num=149&Sub=1 e também http://www.youtube.com/ watch?v=SUkk5DLbUOQ.
4.1 – Analise criticamente este material à luz da sua proposta e dos princípios e práticas pedagógicas aqui integradas, posicionando-se sobre possibilidades de realizar atividades como esta em sua escola.
4.2 – Retorne aos resultados da atividade 2 do momento anterior e dê prosseguimento a ela, chegando a um ensaio de proposta curricular (certamente parcial e limitado, considerando ser somente um exercício) contendo: a) proposta de componentes curriculares (disciplinas e projetos interdisciplinares); b) possível sequência curricular; c) distribuição de atividades, tempos e espaços curriculares.

5. – Para finalizar, leia a notícia abaixo publicada num jornal de São Paulo em fevereiro de 2012.

Ligações clandestinas causam risco de incêndios

Mais de 180 mil gatos podem explicar incêndios como o de domingo, que matou casal na Vila Guilherme. SILVÉRIO MORAIS - silverio.morais@diariosp.com.br.
A ligação irregular de energia é a provável causa do incêndio que deixou dois mortos e mais de 200 desabrigados na Favela do Corujão, na Vila Guilherme, Zona Norte, domingo. Os chamados “gatos” estão presentes em pelo menos outras 400 favelas da Grande São Paulo não contempladas pelo programa de regularização da Eletropaulo. São 180 mil moradores em risco nesses lugares, devido ao perigo das ligações clandestinas.
Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, curtos-circuitos ocasionados pelos “gatos” são as principais causas de fogo em favelas. “São lugares com ligações inadequadas para uma moradia que tem todo tipo de equipamento elétrico”, diz o tenente Marcos Palumbo, do setor de comunicação da corporação. A maioria dos casos, informa, ocorre em dias de calor, quando há sobrecarga no consumo de energia. Os fios podem derreter e causar faíscas ou até explosão. Conforme o último levantamento dos bombeiros, a média foi de um incêndio do tipo por dia no estado em 2010, quando foram atingidos 253 barracos (danos individuais) e 112 favelas (afetando uma comunidade inteira ou parcialmente). O fato de as casas serem de madeira e ficarem muito próximas facilita a propagação das chamas.
      Outra dificuldade é o acesso. No caso de domingo na Favela Corujão, como não há rua, os bombeiros precisaram entrar pela empresa ao lado e quebrar o muro, para então combater o fogo por trás da comunidade, o que atrasou a ação. A orientação dos bombeiros, em caso de incêndio, é deixar o local imediatamente, sem querer salvar nada antes. De acordo com o tenente Palumbo, depois de curto-circuito, as principais razões de incêndio em favelas são displicência ao cozinhar, vazamento de gás e causas criminosas, como teria ocorrido no Moinho, no bairro Campos Elíseos, em dezembro. Segundo o relatório da corporação, uma usuária de crack colocou fogo na sua casa e provocou o incêndio.
A polícia ainda investiga. Regularização / A Eletropaulo informa que começou a regularizar as ligações clandestinas de energia nas favelas da Grande São Paulo em 2004 e já alcançou 75% delas, o que representa 1.200 comunidades, 460 mil famílias e quase 2 milhões de pessoas. A maioria das cerca de 400 favelas sem regularização não oferece condições necessárias, como é o caso do Corujão. “São aglomerados de madeira dentro de um terreno particular, sem acesso e nenhuma infraestrutura”, diz José Cavaretti, gerente de Novos Mercados da Eletropaulo. Segundo ele, faltam ruas para colocar postes e a instalação das casas é precária para ter rede de energia interna. As condições de insegurança, afirma, continuariam se as redes fossem instaladas nessa situação. Outras favelas não são atendidas por estarem em processo de remoção por ocupar área de proteção ambiental ou de risco. Disponível em: http://www.redebomdia.com.br/noticia/ detalhe/12438/Ligacoes+clandestinas+causam+risco+de+incêndios.

Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?

REFLEXÃO E AÇÃO – TEMATICA IV
QUESTÃO 1
Nesta primeira questão podemos trabalhar a questão alimentar com a disciplina de história geografia, sem sair do PTD elaborado pelo professor, orientado pelo PCN.

1)Uma forma de trabalhar o tema “Educação Alimentar e Nutricional” de forma articulada entre os componentes curriculares.

1)Reflexão acerca do costume alimentar considerando que o alimento adquire características  simbologia  diferentes de acordo com a caracterização do ambiente e também de acordo com as características da tradição cultural e da organização de trabalho de um povo. Esse processo é dinâmico, pois se modifica de acordo com as relações sociais estabelecidas entre os indivíduos de costumes culturais diversos.

Ex:China-insetos
Índia-vaca sagrada
Islâmicos- não comem carne de porco
Fast-food-propaganda

2)Pesquisa

Principais tipos de alimentos produzidos e consumidos no município;
Interferência das indústrias na produção de alimentos;
Produção orgânica;
Alimentação adequada;
Hábitos alimentares; culturais, consumismo (produtos industrializados).

3)
Conscientização alimentar (Reeducação alimentar):
Palestras com profissionais especializados;
Aulas expositivas;
Montagem de receitas;
Confecção de livros de receitas;
Plantio de horta na escola e em casa;
Campanha na escola para a conscientização de uma alimentação saudável;
Pesquisar a origem dos nossos alimentos (história, vocabulário...);

4)
-Relacionar a produção alimentícia e o ambiente adequado para esta produção relacionado à utilização adequada da água;
-Verificar as dificuldades de transporte e armazenamento de produtos agrícolas;
-Por que exportamos grãos e importamos produtos industrializados? Qual a função do governo e da sociedade nesse processo?
-Verificar junto aos alunos as dificuldades alimentícias e os problemas acarretados com a má alimentação, principalmente com o aumento da obesidade infantil;
-Verificar a qualidade de nosso solo para a produção e a evolução da produtividade e questionar os motivos que levam o número elevado de pessoas que passam fome no país.

5) O que podemos preservar e cultivar de alimentos dentro do nosso município, valorizando o pequeno produtor.

6) Analisar o nível nutricional de algumas classes de alimentos como o feijão, o arroz, a lentilha, o trigo, ovos, leite e outros.

7) Verificar a contribuição que os povos pré-colombianos, indígenas e afro-brasileiros tiveram na formação cultural da nossa alimentação.

8) Identificar as possíveis doenças que uma má alimentação pode acarretar (obesidade, cárie, diabetes, colesterol, anemia e outros)

 

QUESTÃO 2
1)As dimensões culturais presentes na obra ficam em destaque como a utilização do lápis de carpinteiro  que tem finalidades distintas dos lápis da Faber.
Já o carvão pode ser notável na representação cultural trabalhista , que com seus materiais distintos tem a mesma intenção de criação.
A aptdão aos materiais e aos meios a serem usados pela cultura do saber há as utilidades que a ciência nos oferece. Diante do trabalho e materiais oferecidos na época o artista fez uma criação, como na pré-história a utilização de registro eram as paredes e utensílios como carvão, sangue e gordura de animais, porem com a modernização e ciência nos tempos atuais mantendo a cultura temos a utilização e diversificação de materiais e contextos semelhantes.

2)Em algumas disciplinas pode ser trabalhados o movimento histórico, dados geográficos e tecnológicos, vida e obra de van gogh, técnicas utilizadas no período, pois os materiais eram colocados como itens de criação, e nos tempos atuais a importância é dada ao método de Produção.

QUESTÃO 3

1)A produção da cana de açúcar trouxe benefícios para a sociedade brasileira?

a)Histórico da cana de açúcar no Brasil;
b)Os trabalhadores (dos africanos escravizados aos trabalhadores de hoje escravizados);
c)A questão social no trabalho da cana;
d)As tecnologias utilizadas do plantio à industrialização do açúcar ao etanol;
e)A questão ambiental do solo, do ar e das doenças causadas  pela poluição;
f)Tecnologia presente nos maquinários;
g)Redução da produção de alimentos de subsistência;
h)Regiões produtoras da cana, do período colonial aos dias de hoje;
i)A utilização do açúcar como alimento;
j)O uso dos resíduos da cana (bagaço) na fabricação de outros produtos;
l)O processo da produção industrial.

2)Conceitos:

a)Produção;
b)Tecnologia;
c)Tipos de solo;
d)Indústria;
e)Subsistência;
f)Escravização.

3)Metodologia de trabalho
a) Filme de época da escravização;
b)Reportagens atuais sobre a produção da cana;
c)Pesquisa histórica da vinda da cana da África para o Brasil;
d)A origem da alimentação dos engenhos existentes até hoje (rapadura, feijoada), o mito da manga com leite, o caju como fonte de vitamina C.
e)trabalho com slides, vídeos.

4)Conteúdos
Língua Portuguesa, História e Arte: montagem de história em quadrinhos, Rugendas e Debret;
Matemática: Gráfico da evolução da produção da cana;
Geografia: Questão ambiental, tipos de solo e estados produtores;
Inglês: vocabulário, comparativo da produção de cana com outros países, simulação de situações para o trabalho da língua;
Física: as máquinas;
Química: elementos químicos, valor nutricional e calorias (etanol, açúcar...);
Filosofia: Princípios éticos no trabalho;
Sociologia: A sociedade no período colonial e nos dias de hoje.

Conclusão
     Após o desenvolvimento das atividades, acredita-se que os alunos tenham a possibilidade de analisar os pontos positivos e os pontos negativos do processo da produção da cana. 

QUESTÃO 4
Pesquisa de campo: Gênero Memória Literária
Objetivos::
-  Valorizar a experiência das pessoas mais velhas.
- Compreender o que é memória.
- Perceber como os objetos e imagens podem trazer lembranças de um tempo passado.
- Observar que as memórias podem ser registradas oralmente e por escrito.
Nesta pesquisa os alunos serão direcionados a realizarem uma pesquisa que localizem pessoas que tenham objetos antigos para organizar uma exposição.
1 Etapa
Início de conversa:
-Explicar aos alunos o que é uma pesquisa de campo;
Foram esclarecidos através de diálogo com os alunos o significado do gênero memória e memórias. Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, memória é aquilo que ocorre ao espirito como resultado de experiência já vivida; lembrança; No mesmo dicionário encontramos para memórias: relato que alguém faz, muitas vezes na forma de obra literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão fundamentados em sua vida particular.
2 Etapa
Após essa discussão foi proposto aos alunos que em pequenos grupos fizessem uma pesquisa com as pessoas mais velhas. Poderiam ser pessoas da escola, vizinhos ou algum parente. A partir daí, como tarefa os alunos iniciariam o contanto perguntando a essas pessoas se teriam disponibilidade de conversar, emprestar objetos e fotos antigas, contar as lembranças que esses objetos trazem. Os alunos serão orientados que é de extrema importância o registro de tudo.  E para isso poderiam fazer-lhes perguntas como:

 

3 Etapa
Os alunos fizeram a entrevista nas determinadas datas e trouxeram os resultados que foram anexados no mural da  sala com os seguintes dados:

 

4 Etapa
Exposição
Os alunos fizeram na biblioteca da escola uma exposição com as fotos e objetos antigos que encontraram e investigaram na pesquisa de campo.
Conclusão
Discussão em sala:
Essa foi uma oportunidade para que se explorasse a percepção dos alunos em relação aos fatos narrados pelos entrevistados e também á forma como essas lembranças foram contadas. Foi pedido que os recontassem brevemente o que ouviram  e o que mais chamou atenção na pesquisa. Para facilitar a conversa foi perguntado aos alunos se eles compreenderam o que o entrevistado disse; o que sentiram ao ouvi-lo; ficaram surpresos ao conhecer as histórias antigas; lembranças vivenciadas no passado que agora mudaram;

QUESTÃO 5 
Poderíamos trabalhar com as disciplinas: Geografia História Biologia, Sociologia, Português e Matemática.
1) Primeiro obteríamos informações a respeito do que os alunos conhecem a respeito do assunto através de um debate (15minutos de conversa). Sobre o conhecimento da área ocupada, sua origem situação que vivem os integrantes desta comunidade (saneamento básico, tipos de moradias, quantos moradores vivem naquele local, situação sócio econômica).
2) Resgate da história do local onde está contemplada a comunidade.
3) Tipos de doenças mais frequentes que acometem os moradores. Ex Mosquito da dengue (Aedes Egipsy) (causas consequências e prevenção)
4) Trabalho de conscientização a respeito das consequências das ligações inadequadas (gatos).
5) Mostrar dados estatísticos sobre os incêndios ocorridos por essas ligações ou por descuidos.
6) Trabalhar a conscientização para a transformação social (mobilização, reinvindicações, protestos, conscientização política)
7) As consequências  da dinâmica da comunidade para o município, país e o meio ambiente.
8) Por final enceraríamos o trabalho com uma dissertação para obter a informação se o objetivo do trabalho foi alcançado e houve uma mudança do pensamento dos alunos que antes era local e deverá se tornar global.
Conclusão: Com este trabalho podemos obter informações importantes a respeito da comunidade escolar  da sociedade e os impactos ambientais dessa estrutura.