Colégio Estadual João Manoel Mondrone
Temática II: O Jovem como sujeito do ensino médio
Grupo:
Tatiane Federizzi, Silvia Dal Pozzo, Sandra Filippin, Karina Frasson, Sandra Ferreira, Vani Barbierri.
QUESTÕES TEMATICA II
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Iniciamos nosso diálogo falando do “jogo de culpados” na escola.
Como “virar este jogo” e construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes?
Em sua percepção, faz sentido esta afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito bem para que serve a escola nos dias de hoje?
Que tal promover uma conversa na escola sobre a questão dos sentidos do estar na escola para professores e estudantes? E por que não elaborar estratégias para promover o reconhecimento mútuo? Por exemplo, você pode elaborar mapas das identidades culturais juvenis do bairro; redigir cartas aos jovens estudantes para que eles se revelem além de suas identidades uniformizadas de alunos; promover jogos de apresentação na sala de aula, dentre outras atividades. E em quais outras iniciativas podemos pensar para ampliar o campo de conhecimento sobre quem são eles e elas que estudam e vivem a escola? Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser jovem é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas. Com os temas:
Para responder esta questão, partimos de um debate em sala de aula.
Quem eu sou?
Com qual objetivo venho a escola?
Quais são meus planos para o futuro?
Após a abordagem destas questões distribuímos um questionário com as seguintes questões, para 72 alunos do ensino médio:
Qual o conceito de escola?
Você considera a escola importante para a vida?
Vejo a escola como algo _____________.
Com que objetivo vou a escola?
Você já sofreu algum tipo de discriminação?
Resultados obtidos:
Qual o conceito de escola?
Péssima 12
Ótima 30
Organizada 13
Desestruturada 07
Outros 10
Você considera a escola importante para a vida?
Sim 32
Não 07
Contribui muito 33
Não contribui nada 10
Vejo a escola como algo _____________.
Negativo 07
Positivo 43
Outros 13
Nem sempre é ++ 09
Com que objetivo vou a escola?
Ser alguém na vida 42
Somos obrigados 15
Prestar vestibular 10
Ter uma boa profissão 05
Você já sofreu algum tipo de discriminação?
Sim 61
Não 11
Esta atividade proporcionou uma interação entre professor e aluno, que auxiliou na compreensão de seus comportamentos em relação ou ensino aprendizagem, e verificamos que infelizmente a maioria dos jovens, não veem a escola importante para a vida. Ampliamos o nosso discurso com questões de conscientização para que pudessem compreender de fato a importância da escola para a vida.
Distribuímos novamente o questionário e os resultados foram mais positivos.
Qual o conceito de escola?
Péssima 17
Ótima 25
Organizada 12
Desestruturada 8
Outros 10
Você considera a escola importante para a vida?
Sim 29
Não 3
Contribui muito 34
Não contribui nada 6
Vejo a escola como algo _____________.
Negativo 12
Positivo 35
Outros 15
Nem sempre é ++ 10
Com que objetivo vou a escola?
Ser alguém na vida 41
Somos obrigados 20
Prestar vestibular 6
Ter uma boa profissão 5
Compreendemos então, que o jovem trás a escola anseios, angustias que muitas vezes são interpretadas como problemas, e nem sempre, são problemas que não possam ser resolvidos.
Se levarmos em conta todos estes fatores poderemos ser parceiros de nossos alunos e direciona-los para o futuro, valorizando-o e estimulando-o a serem mais autônomos em questões que lhe dizem respeito diretamente.
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As pesquisas apontam que uma das coisas que os jovens mais fazem na internet é conversar. E que tal propor um diálogo com os estudantes na escola sobre as conversas na internet?
Será que o que se conversa pela internet tem “menos valor ou importância do que aquilo que se diz presencialmente?
O que os jovens de sua escola diriam?
Vamos tentar este papo como um exercício de aproximação com os estudantes?
Professor, professora, sua escola está também aberta para o diálogo com as culturas juvenis que envolvem os jovens fora da escola?
Que tal promover um diálogo sobre a questão, após assistir ao documentário O desafio do passinho: uma forma de expressão corporal e sociocultural?
Ele está disponível no site: <http://www.emdialogo.uff. br/content/o-desafio-do-passinho-uma-formade- expressão-corporal-e-sociocultural>.
O nosso aluno hoje esta atrelado ao uso da tecnologia, mas nem sempre tem maturidade para analisar o que é bom e ruim ou certo e errado, sendo assim, percebesse que ele na maioria da vezes eles não tem noção dos riscos que estão correndo. A escola enquanto mentora de troca de conhecimentos, deve propor diálogos que apontem os pontos positivos e negativos a cerca do uso das tecnologias,afim de fazer com que os discentes reflitam sobre as mesmas e com quais finalidades as usam.
a escola pode fazer da tecnologia uma ferramenta educativa, e o grande desafio estará na mediação, no dialogo, e na tentativa de aproximação com os jovens tornando-os pesquisadores.
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E nós, professores e professoras, como podemos ser parceiros e o construtores de projetos para o futuro dos jovens e das jovens estudantes? Que tal buscarmos estratégias metodológicas para que os estudantes falem de si no presente e de seus projetos de vida futura? Uma troca de correspondência entre os estudantes com a mediação docente pode abrir a possibilidade para o diálogo sobre as expectativas juvenis frente a vida. Da mesma forma, e pensando no presente de muitos jovens trabalhadores, tente também saber: quantos estudantes trabalham em suas turmas; que trabalho realizam; quais trabalhos já fizeram; sob quais condições; se foram feitos com segurança e proteção ou em condições de exploração e desproteção. Seus estudantes têm consciência de seus direitos de trabalhadores e trabalhadoras? Não trabalham, mas pensam em trabalhar ainda durante o tempo de escola? Que tal abrir um diálogo com eles sobre essas e outras questões?
Mediante aos estudos e pesquisas realizadas em sala de aula sobre esta temática, percebe-se que quanto mais conhece o aluno, mais possibilidade de êxito a escola tem. Os alunos se sentem valorizados pelo docente e passam a ter comprometimento admiração e respeito, o que favorece assim, o ensino aprendizagem, as aulas são elaboradas partindo de conhecimentos prévios dos alunos, para aquilo que ele ainda não sabe. Com isso a escola trabalha em conjunto ( professor – aluno), e ambos compreende seu papel no que tange a educação, buscando formas que venham fazer o aluno entender que o conhecimento é necessário, que o "estudo" o ensino médio é para a vida, não basta encontrar culpados, cada um deve cumprir a sua tarefa e refletir acerca da mesma, visto que a escola busca preparar o aluno para viver em sociedade e para diversas funções, não uma especifica.
Seria interessante trazer palestrantes que tenham conhecimento do assunto a fim de esclarecer dúvidas pertinentes aos fazeres pedagógicos dos docentes e necessidade de direcionar os discentes quanto a necessidade da aprendizagem, que ainda não sabem para aonde ir e aonde chegar, desta forma estaremos fazendo um reconhecimento mútuo.
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E se todos os professores e professoras se perguntassem sobre o que os jovens e as jovens estudantes pensam e sentem sobre a escola de Ensino Médio?
Seria possível surgirem desta abertura à escuta e ao diálogo alternativas para a superação dos crônicos problemas de relacionamentos e realização da vida escolar que afetam o cotidiano de muitas escolas?
O gênero carta pode ser uma boa alternativa para a abertura do diálogo com os jovens estudantes.
Que tal então produzir coletivamente uma carta dos professores e professoras endereçada ao jovem estudante de sua escola?
Esta carta coletiva pode ser afixada num mural, entregue a cada um dos estudantes ou mesmo ser publicada na internet. Acesse no Portal EMdiálogo a carta ao jovem estudante elaborada coletivamente por professores do estado do Ceará:
<http://www.emdialogo.uff.br/content/cartaao- jovem-estudante>.
Analisamos as respostas dos alunos no questionário aplicado em sala, e percebemos a carência dos mesmos em compreender o papel e quais objetivos a escola trabalha.
Elaboramos então, uma carta endereçada, aos alunos motivando-os a buscar nos estudos um caminho para o futuro traçado em fonte segura “conhecimento”.
Após a entrega houve comentários positivos a cerca da carta. O ambiente tornou-se agradável e algumas dificuldades foram superadas.
Nosso publico escolar é outro, possui características distinta de uma escola passada tradicional, diverso são os fatores que contribuem para isso, em virtude disso a cada dia ensinar é um desafio, mas, que pode ser superado a partir de práticas pedagógicas inovadoras capaz de convencer o aluno.
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