ORIENTADOR: PROF. GILBERT MARQUES
Após a leitura do Caderno 1 – Formação de Professores do Ensino Médio, o grupo após fazer uma retomada histórica da educação e das políticas educacionais estabelecidas no nosso país, desde os tempos mais remotos até a redemocratização do país, verificou que em nosso país, foram feitas muitas leis educacionais e que muitas são revogadas quando outros programas são pensados.
Dentro desta conjuntura, ampliou-se um leque de discussões, descobrindo os chamados desafios do ensino médio, que se encaixam no paradigma de uma escola pública de qualidade e democraticamente estabelecida. Para atingi-la muitos são os entraves podem ser apontados: a falta de interesse dos jovens, a não estruturação de um pós-médio que qualifique o jovem para o mercado de trabalho e um currículo voltado para realidade do nosso aluno. Cremos que todos os projetos devem ser pensados a curto, médio e longo prazo. As propostas firmadas, devem ouvir todos os agentes envolvidos (alunos, professores, funcionários, pais, especialistas e etc), pois para atingir uma formação humana integral, ela precisa de todos na construção desta proposta.
Com o intuito de enfrentar estes desafios nossa escola possui uma comunidade participativa naquilo que conquistamos que é uma gestão democrática. O perfil dos nossos alunos é considerado bom e estabelecemos uma boa relação com os pais para que também nos auxiliem no processo ensino-aprendizagem. Mas mesmo assim, surgem dúvidas entre os jovens em optar pelo ensino técnico, que prioriza algumas disciplinas e não foca no currículo regular ou seguir no ensino médio regular, como opção para uma vida acadêmica, outra característica, dos alunos do Ensino Médio em nossa escola é terminar o ensino médio para trabalhar e melhorar a renda familiar e outros pensam em seguir a carreira universitária.
Neste contexto surgem outros questionamentos que ainda soam sem respostas: Como a escola pode atender os anseios dos jovens? De que forma ele permaneceria nela e se sentiria desafiado em busca do conhecimento?
Seria a solução pensarmos numa escola voltada a uma formação humana integral para tentar suprir a evasão escolar e o desinteresse dos jovens?
Nosso grupo acredita que a proposta é muito boa, mas que carece de discussões como o espaço dado dentro do Pacto do Fortalecimento do Ensino Médio. Concorda também que algo precisa ser feito pela educação e que atingir metas para a universalização é um dos caminhos para os avanços das políticas educacionais, destacamos na análise dos textos que passos importantes estão sendo planejados: uma inclusão de alunos e alunas que ficaram fora do ambiente escolar e serão atendidos na rede regular de ensino. Mas é preciso investir na formação dos professores, modificar o currículo adequando a uma visão mais moderna que acompanhe as transformações ocorridas no meio educacional e no mundo e pensar as políticas educacionais englobando todos os seus níveis de ensino.
Concluindo, pensamos que é preciso enxergar este caminho com uma educação que transforme o indivíduo em todos os seus aspectos e que ele ou ela possa se sentir parte deste processo e dentro desta ótica, possa pensar, agir e construir um mundo mais humano e solidário.