Colégio Estadual do Campo Paulo Freire (Francisco Beltrão – PR)
REFLEXÃO E AÇÃO: CARTAS PARA THEO- VICENT VAN GOGH
CADERNO IV
Diante das dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia podemos refletir a partir do trecho das Cartas para Theo de Vincent Van Gogh, como o trabalho é o princípio educativo. Ou seja, o autor tinha um conhecimento histórico cultural, uma compreensão das relações humanas e com a natureza, do seu cotidiano e de outros artistas.
A partir da análise das condições de como outros artistas viveram no passado, ele pode fazer as suas escolhas, sobre o tipo de trabalho que ia desenvolver ou pelo tipo de trabalho que iria expressar melhor os seus anseios e desejos, permitindo-lhe uma consciência de como o trabalho dele poderia interferir e modificar a realidade a sua volta.
Esse trabalho é fruto do conhecimento adquirido com a produção de um novo conhecimento, a partir das análises feitas, comparando os instrumentos utilizados anteriormente, com a adequação do material para cada fim específico. Percebe-se que há o envolvimento de todas as dimensões nas ações desenvolvidas pelo artista e como este é capaz de compreender o seu papel na transformação da sua realidade.
O trabalho com as Cartas para Theo de Vincent Van Gogh pode ser explorado como material para discussão em sala de aula em diversas disciplinas como: Sociologia, Filosofia, Arte, Português, Geografia, conforme suas especificidades.
Através do texto para leitura em sala de aula, fazendo uma análise do contexto comparando os materiais utilizados na época, e de hoje (exemplo: tela, pincéis, tintas, textura...), com o objetivo de analisar as tecnologias (instrumentos de trabalho) da época e a tecnologia da nossa realidade. Mostrando também, que a mesma tecnologia utilizada no passado serve ainda hoje, mas, de forma aperfeiçoada e aprimorada.
É importante considerar que o autor era um pintor com a compreensão da realidade à frente do seu tempo, assim, o aluno poderá perceber a importância de ter o conhecimento científico-tecnológico e ao mesmo tempo compreender que é possível ser um sujeito capaz de se desenvolver de forma autônoma superando a condição de explorado.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I – caderno IV: ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR /Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [ autores: Alice Helena Campos Pierson,Carmen Sylvia Vidigal Moraes...et al.] . – Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013
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Cursistas: Claudiney de Oliveira, Ieda Ines Reinehr, Mari Ane Trentin de Carli, Raquel Lazarotto, Regiane Maria Kielba, Tais Naiana Reolon, Patrícia Blange, Maria de Lourdes Fernandes.